domingo, 1 de abril de 2007

Poemas para Sant'Anna viram livro

Poemas para Sant'Anna viram livro

Guaratinguetá

 



A primeira reunião da intelectualidade paulistana que fundou a Academia de Letras de São Paulo ocorreu em 25 de agosto de 1770. O grupo foi batizado como 'Academia dos Felizes' e se reuniu, naquela ocasião, durante sete horas para declamar poesias, hinos e textos em seis línguas.



Entre os participantes, estavam religiosos, advogados, médicos e comerciantes. Lá estava também um jovem frade de 31 anos, que se orgulhava dos poemas que escrevia em homenagem a Sant'Anna, mãe da Virgem Maria e avó de Jesus Cristo. Trata-se de Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, o Frei Galvão.



Durante a sessão, o franciscano apresentou 16 das 65 peças recitadas para o grupo. Crônicas da época revelam que o jovem frade era reconhecido como um religioso erudito e estimado por seus poemas em latim. Os textos originais estão na biblioteca da USP (Universidade de São Paulo).



Tais versos foram publicados, em português, num livro de 1980 intitulado 'Escritos Espirituais' (1766-1803). Esta obra pode ser consultada no Museu Frei Galvão, em Guará.



"Os versos de Frei Galvão mostram um religioso profundamente devoto de Sant'Anna e preocupado com a salvação de todas as pessoas", diz o professor de Letras Antônio Carvalho, da PUC (Pontifícia Universidade Católica).



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