sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Seminário Missionário Bom Jesus

Seminário Missionário Bom Jesus

História

A história do Seminário Missionário Bom Jesus remonta do século 19, mais precisamente ao ato de lançamento da “Pedra Fundamental”, fato ocorrido em 6 de agosto de 1894, quando o bispo de São Paulo, dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, a benzeu. Ela foi colocada no futuro altar-mor da capela do colégio, destinado aos jovens que aspirassem o estudo eclesiástico.

Dom Lino faleceu em 12 de agosto do mesmo ano e, seu sucessor, Dom Joaquim Arcoverde Albuquerque Cavalvanti determinou ao engenheiro Francisco Carlos da Silva, que também era arquiteto, que dirigisse a obra.

A forma do prédio seria um “E” com igreja ao centro, fachadas com 200 metros e lados com 86 metros, em estilo “renascença,italiano e francês”, O desenho da fachada foi trazido de Roma por Dom Macedo.

A diocese adquiriu a “Fonte do Túmulo de Golias” para levar água para o “Colegião”, cujos primeiros alicerces foram assentados em 25 de abril de 1895. Na cornija do último andar do imóvel está pintado o “verdadeiro nome do Colegião”: Casa de Nossa Senhora Aparecida.

Em 1897, Dom Joaquim Arcoverde foi transferido para a arquidiocese do Rio de Janeiro, sendo seu sucessor Dom Antônio Alvarenga. Houve uma paralisação da obra e só com Dom Duarte Leopoldo da Silva ela foi retomada, mas sem seguir as características originais. 

O prédio ficou por muito tempo meio abandonado, alojando romeiros que chegavam à cidade em carros de boi ou tropas de burros. Dom Duarte Leopoldo permitiu em 1923 que os padres redentoristas terminassem a metade dos dois andares da frente e ali fizessem o “asilo dos inválidos”, dirigido pelas irmãzinhas da Imaculada Conceição.

Em 1930, por razão das festas jubilares da coração de Nossa Senhora Aparecida, com a falta de acomodações na cidade, o seminário Santo Afonso, na época localizado ao lado da Basílica,foi transferido para o Colegião e ali permaneceu até 1952. Durante esse período, muita coisa foi feita e concluída no prédio.

Só em 1952, a arquidiocese de São Paulo fundo ali o Seminário de Nossa Senhora Aparecida, que funcionou como menor até 1959 e, depois, como filosofado até 1964. As irmãs Missionárias de Jesus Crucificado responderam pela parte material do prédio de 1952 até 1969, realizando ali retiros, cursos e hospedagem.

De 1969 em diante, o Colegião abrigou o então Instituto Bom Jesus, dirigidos pelos padres Lazaristas com vistas a formação sacerdotal e vocações adultas.

Com a instalação da Arquidiocese de Aparecida terminou-se o acabamento interno do Colegião, sob a direção do Cardeal Dom Carlos de Vasconcelos Motta.  

Setor hoteleiro não registra impactos da crise financeira


Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
 
Rio de Janeiro - Até agora, o setor hoteleiro brasileiro em geral não sofreu os reflexos da crise externa. “Não tivemos nem cancelamentos. O turismo em geral no Brasil está bem até depois do carnaval, que é a nossa alta estação”, disse, no Rio de Janeiro, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Álvaro Bezerra de Mello.

Segundo ele, a redução dos turistas internacionais este ano, provocada pela valorização do real, fez com que a rede hoteleira buscasse oportunidades na crise. Como o dólar elevado impede viagens de brasileiros ao exterior,  o setor está promovendo o turismo interno. E tem obtido resultado satisfatório. “Estamos tendo esse fluxo nacional que está nos ajudando muito agora”.

Neste final do ano, a taxa de  ocupação tem se mostrado “excepcional”, disse  Bezerra de Mello. Nos hotéis do Rio de Janeiro, a ocupação está acima de 90%. “Há  muito tempo que não tínhamos uma ocupação tão boa”.

O setor está trabalhando no momento com uma parcela de 85% de turistas nacionais e 15% estrangeiros. Ele enfatizou que levará algum tempo até o turista internacional saber que o Brasil ficou mais barato, devido à desvalorização da moeda. O esforço para comunicar esse fato deve ser conjunto, envolvendo governo, empresários, operadoras de turismo e a Embratur.

O presidente da ABIH acredita que o movimento continuará bem até  o desfile das campeãs do  carnaval, no final de fevereiro de 2009. Os maiores destaques são as cidades litorâneas Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Ilha Bela, Angra dos Reis. Salientou que  a meta  agora é começar a trabalhar para preparar o período pós-carnaval e também  a Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no Brasil.

Álvaro Bezerra acredita que depois da Copa do Mundo, “o Brasil vai decolar. Aconteceu isso em Barcelona, em Sidney”.  Em 2009, entretanto, a avaliação da ABIH é que  os turistas domésticos vão continuar prevalecendo  nos hotéis brasileiros.

Mantega diz que governo manterá geração de emprego no país

O ministro Guido Mantega disse nesta quinta-feira que o governo continuará agindo para evitar um aumento do desemprego no país.

"Nós ainda vamos continuar gerando emprego e tomando as medidas para que a economia não deixe de crescer", disse Mantega.

Em reportagem da Folha desta quinta-feira, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, admitiu aumento do desemprego no primeiro trimestre de 2009, apesar dos números recordes de geração de empregos formais registrados neste ano. Segundo o ministro, os primeiros setores a já mostrarem retração são automotivo e construção.

As declarações sucedem o anúncio das gigantes industriais Vale do Rio Doce e Votorantim de demissão e férias coletivas de funcionários em conseqüência da crise econômica.

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) também disse hoje que o governo tem os "instrumentos" para impedir o aumento do desemprego.

Sem adiantar as medidas que poderão ser anunciadas pelo governo para conter o desemprego, Dilma afirmou que a geração de empregos é conseqüência do crescimento econômico.

"São várias medidas. Ninguém mantém emprego de forma artificial, você mantém se você manter a economia crescendo." A ministra afirmou, porém, que as medidas vão depender de "variáveis econômicas" e não penas de negociações com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Ministério regulamenta entidade que representará setor de serviços

por IT Web - 05/12/2008
Nota Técnica publicada no Diário Oficial confere registro sindical à Confederação Nacional de Serviços

Assunto polêmico e que sempre gerou grandes discussões no setor de informática parece ter ganhado uma solução. O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, assinou Nota Técnica, publicada na edição desta sexta-feira (05/12) do Diário Oficial da União, onde autoriza a concessão de registro sindical à Confederação Nacional de Serviços (CNSP). A nova entidade passará a representar legalmente federações a ela filiadas, como a Fenainfo, que sempre recusou vincular-se à Confederação Nacional do Comércio.

"A portaria do MTE veio para beneficiar quem realmente tem legitimidade de representação", afirmou Lupi, destacando a importância do setor de serviços para a economia brasileira. Segundo o presidente da nova entidade, Luigi Nese, o registro consolida uma realidade de um setor que já "representa 65% do PIB nacional e é o maior empregador e pagador de impostos do País".

Além do setor de informática, a nova entidade representará mais seis categorias, entre elas telecomunicações e radiofusão.