domingo, 16 de dezembro de 2007

É muito pior do que eu pensava ...

Tenho divulgado aqui estudos mostrando o que considero a maiorimbecilidade brasileira: o grande número de estudantes que, porsofrerem de problemas simples de saúde (problemas e visão e audição, por exemplo), têm dificuldades de aprendizado e, assim, são condenados à marginalidade. Acaba de sair um relatório que deveria deixar em pânico, sem exagero, o presidente, governadores e prefeitos.

O relatório é feito pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) a partir de 11.381 exames médicos realizado em escolas públicas da cidade de São Paulo. É a mais abrangente investigação já feita na área da saúde escolar e serve como retrato do que acontece em todo o país.
Encontraram doenças em 70% daquela amostra, necessitando atendimento de cardiologistas, fonoaudiólogos, oftalmologistas, entre outros.

etectaram casos graves que necessitavam cirurgias com urgências --casos como de meninos cujo testículo não desce para o saco escrotal. Detectaram também estudantes com visíveis transtornos de comportamento ou com distúrbios flagrantes de aprendizado.

Apesar disso, as equipes da Universidade Federal de São Paulo notaram a falta de pediatras em postos de saúde, dificultando o encaminhamento.

Fôssemos uma nação civilizada em que se valorizasse o capital humano, o relatório iria provocar escândalo em toda a nação. Quantas coisas podem ser mais absurdas do que crianças que não aprendem pela falta de óculos ou porque não ouvem direito?





Gilberto Dimenstein, 48, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às terças-feiras.


E-mail: palavradoleitor@uol.com.br

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Turismo começa em casa

Você chega a um hospital, vai até a sala do médico que vai atendê-lo e ... descobre que não é médico! Na conversa que se segue, você fica confuso:

- Bom dia senhor, qual é o seu problema – diz a pessoa que está sentada na mesinha branca, à sua frente, vestindo um uniforme de jardineiro.
- Errr ... bom dia. Bem, eu vim aqui para um consulta com um cardiologista, mas vejo que ele não está. Quando é que ele chega?
- Ora, meu amigo, que preconceito é esse – diz ele. Você não está vendo que estou fazendo o atendimento. Então? Qual é o problema. E vamos rápido porque a fila está grande!
- Ora, o problema é que meu problema não é corte de samambaia. Estou querendo tratar uma dor no peito, mas o senhor está sentado exatamente onde deveria estar o médico com que vim consultar. O senhor não é médico, pois não?
- Claro que eu não sou médico, mas sou muito amigo do Diretor do hospital, e ele me nomeou para o Departamento de Cardiologia. Sabe como é ... há anos que faço um excelente trabalho no jardim da casa dele, e como estou precisando trabalhar, ele me deu essa oportunidade para mostrar meu talento. Estou fazendo um ótimo trabalho e em breve vou poder conversar com ele sobre minha promoção para a área de Neurocirurgia. Sempre quis ser neurocirurgião, mas não tive oportunidade na vida, você entende né. Mas vamos lá. Dói onde ...?
Você se levanta meio atônito, sai do consultório e chega à rua com a certeza de que a dor no peito passou. O que dói agora é a cabeça. Onde já se viu! O cara pode ser o melhor jardineiro do mundo, mas daí a fazer ponte de safena... vai uma enorme diferença.
A pequena passagem acima serve para ilustrar situações bastante semelhantes, que passam despercebidas da grande maioria de nós, principalmente pelo fator “sempre foi assim ...”. É prática comum, na formação de um governo municipal, a elaboração de uma lista de correligionários que, no momento da luta eleitoral, tiveram um excelente desempenho como cabos eleitorais, apoiadores, multiplicadores, patrocinadores, etc, e que precisam ser recompensados pelo esforço, participando do staff do novo prefeito (governador, presidente da república). Não há necessidade de apresentação de credenciais objetivas, mas apenas a participação ativa no grupo vencedor, para estabelecer a contratação para um cargo de confiança – ou nem tanto – no corpo funcional, exercendo muitas vezes funções estratégicas e fundamentais para o bom andamento da administração pública.
Ora, se numa empresa privada (de qualquer porte) o processo de seleção está cada vez mais rigoroso, com o candidato passando pelo crivo da análise de currículo, entrevista preliminar, dinâmica de grupo, prova escrita, entrevista final para então poder ser contratado ... porque para escolher secretários municipais as coisas são tão mais fáceis? O próprio município, no momento da contratação de funcionários, realiza exames rigorosos para a seleção dos futuros colaboradores, porque os “chefes” passam pela janela?
Dizer que isso é um sinal de autonomia do Estado, que qualquer coisa em contrário seria antidemocrática é ignorar os resultados que essa prática reflete em várias áreas da administração pública, e queremos analisar isso do ponto de vista do Município, que é a nossa casa, o ponto de referência política mais próximo que dispomos, enquanto eleitores e cidadãos.
Cito o caso das Secretarias de Turismo, que no mais das vezes são relegados a um segundo plano, principalmente porque o setor ainda não teve a consideração das lideranças políticas, mesmo em sendo o aquele mais cresce no mundo, proporcionando condições de geração de emprego e renda para todas as classes sociais. Analisando o perfil de diversas prefeituras, vemos que a Secretaria de Turismo está sempre associada a alguma outra atividade ou até nem existe no organograma. Pedem-se verbas para o Turismo, fala-se da necessidade de preparar mão de obra para a atividade, sabe-se que essa é a saída mais rápida e apropriada para as prefeituras de pequenas cidades, mas na hora de “contratar” um gestor, repete-se o modelo que privilegia o descaso. E quando alocado à função, esse gestor dispõe de uma fração de orçamento municipal mínima, de um poder de atuação limitado ou de uma equipe desmotivada, mantida numa sala sem estrutura. É quase como pedir que ninguém faça nada pelo turismo, mantendo apenas as aparências para o caso de aparecer alguma coisa interessante no setor.
Esse, repito, não é um problema localizado, mas sim generalizado. Em maior ou menos escala, com maior ou menor estrutura, com mais ou menos competência dos envolvidos, a situação se repete seja lá para onde estivermos olhando.
O nosso Vale Histórico, esse imenso rincão de 7 mil kilômetros quadrados, com potenciais formidáveis, resquícios de épocas áureas, com quase 600 mil habitantes merece um cuidado maior e uma atenção redobrada. Hoje, apenas a cidade de Aparecida conta com uma visitação anual de 8,5 milhões de pessoas. A região como um todo deve ter uma visitação que ultrapassa, hoje, os 12 milhões de turistas/ano, e esse número deve ultrapassar rapidamente a marca dos 15 milhões até 2010. Em contrapartida, vemos que pouco mais de 8% de nossa população ainda se encontra no campo, tendo em conta o êxodo que vem se agravando ano a ano pela redução de oportunidades. A maioria esmagadora vai se comprimindo em cidades que, pela falta de estrutura, acabam empurrando aqueles que dispõe de ânimo e energia para as áreas com maior PIB, o que acarreta criação de bairros periféricos, falta de estrutura básica e, finalmente, violência urbana.
A par dos esforços feitos pela iniciativa privada, que quer encontrar campo para florescer, desenvolvendo a chamada “indústria do turismo” para a nossa região, é necessário que o poder público municipal esteja atento a isso: valorize a Secretaria de Turismo de seu município em todos os sentidos. Buscar competência técnica, criar infraestrutura, desenvolver o tema de sua cidade e mesmo a marca de seu município são tarefas que o administrador público precisa ter em mente, hoje mais do que nunca, para poder conduzir um processo de crescimento a partir do interesse do mercado para as maravilhas que existem aqui. Turismo não é feito apenas por empresários. Excelência em Turismo é um esforço conjugado para atingir o coração daqueles que, em contato com um produto qualificado, deslocam-se para viver um momento mágico.
Turismo, portanto, começa em casa. Na nossa casa.

Ernesto Elache
Presidente
Nelson Marques
Diretor de Projetos
Sindicato de Hotéis Bares, Restaurantes e Similares de Aparecida e Vale Histórico
SINHORES
16/10/2007

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Desemprego burro ...


08/11/2007
Desemprego burro

Pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgada ontem, informa que inúmeros setores da economia estão desesperados à procura de mão-de-obra qualificada. Não estamos falando aqui de doutores, mas de qualificações simples.

A burrice ocorre, entre outros motivos, porque se dá mais atenção aos cursos superiores tradicionais, os quais, muitas vezes, são de péssima qualidade e cuja empregabilidade é baixíssima. Isso com estímulo oficial que dá bolsas a alunos mais pobres cursarem faculdades medíocres.

Para reduzir esse problema, bastaria conhecer as vocações econômicas locais e preparar mão-de-obra para elas, acrescentando ensino profissionalizante ao ensino regular. Tudo isso pode ser feito com a ajuda dos recursos de educação à distância. Nada disso é novidade e já temos, no Brasil, vários casos de sucesso.

É muito mais barato um curso superior para tecnólogo do que a graduação normal. Mas muitos jovens não sabem disso na hora de prestar o vestibular.

O melhor que se pode fazer pela inclusão de verdade dos jovens é ampliar a oferta de ensino profissionalizante, transformando as escolas de ensino médio numa porta de saída para o mercado de trabalho.

Abaixo, algumas experiências de ensino profissionalizante que merecem ser acompanhadas.

Restaurantes e bares procuram profissional que tenha habilidade com as mãos
Erika Vieira


Saber fazer escultura em legumes e frutas, essa é a nova habilidade que um profissional precisa ter para trabalhar nos restaurantes e bares da capital brasileira da gastronomia. Ser criativo e jeitoso com as mãos é o principal quesito para os candidatos que desejam ingressar no mercado dos bares e restaurantes paulistanos.

Não é à toa que o curso de Garde Manger está sendo um dos mais requisitados na Escola de Hotelaria, Gastronomia e Turismo João Dória Júnior, pertencente ao Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo. O aluno aprende a criar arranjos para mesas e pratos usando como matéria-prima a própria comida, que pode ser um legume, uma raiz ou uma fruta. Em função da demanda inesperada, o curso precisou passar por uma reformulação e volta a compor a grade curricular da escola somente em 2008.

Outro segmento culinário que tem procurado pessoas especializadas é o de molhos e saladas. “Hoje os donos de restaurantes estão pedindo profissionais que saibam preparar molhos e saladas”, fala Sandra Helena Marques, responsável pelos cursos de gastronomia da escola João Dória Júnior.

Apesar desses dois cursos estarem ganhando bastante destaque, os que mais tem procura ainda são os de cozinha (fazer e montar pratos) e pizzaiolo. “Para os de cozinha estamos tendo que montar uma turma atrás da outra”, diz Sandra. A qualificação dura de 10 a 30 dias, com turmas de 8 a 12 alunos. “Dentro do meu quadro de empregos, de 70 a 80% das vagas é para atender bares e restaurantes”, afirma Fabiana Leite Brandini coordenadora dos cursos da Escola de Hotelaria, Gastronomia e Turismo João Dória Júnior.

Hotéis
Já os hotéis continuam contratando, em maior quantidade, profissionais para atuarem na recepção e na governança (camareiras e limpeza de quarto). “O recepcionista de hoje e do futuro precisa saber pelo menos inglês e espanhol”, diz Fabiana Leite Brandini. Ela também conta que o curso de camareira é o que mais tem procura.

* * *

domingo, 4 de novembro de 2007

Gol inicia venda de passagens do novo vôo ligando o Rio a São José dos Campos


Primeira viagem será feita no dia 21 de novembro; passagem custa a partir de R$ 159
01.11.2007 - 11:52

Gol está iniciando a venda de passagens ligando o Rio de Janeiro a
São José dos Campos, cidade do Vale do Paraíba a cerca de 100 km de São
Paulo. Este é o 59º destino da empresa, e o 21º fora das capitais
brasileiras.
O vôo inaugural está previsto para 21 de novembro.
A freqüência será diária, com saída de São José às 6h40 e chegada
ao Rio às 7h30. No sentido inverso, o vôo partirá do Rio às 22h30, com
chegada à cidade paulista às 23h20. A passagem custa a partir de R$ 159
(só um trecho), sem as taxas.

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.
O SINHORES Aparecida e Vale Histórico dá os parabéns aos responsáveis pela iniciativa que irá viabilizar também a visitação em maior escala a Aparecida e cidades do circuito religioso do Vale Histórico. Além disso, abre as portas de nossa região para visitantes que, de outra forma, não teriam como se deslocar cá. Ao nosso ver, os próximos passos deveriam ser dados no sentido de viabilizar a descida de aviões fretados no futuro aeroporto de Pindamonhangaba e no Aeroporto Edu Chaves, em Guaratinguetá. Essa são situações que, se criadas adequadamente, irão viabilizar o turismo em nossa região de maneira jamais vista.
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

domingo, 28 de outubro de 2007

Menos da metade das prefeituras brasileiras têm site

Diário de Taubaté
26/10/2007 Apenas dois municípios brasileiros não contam com computadores na administração, mas só 48,1% declaram ter um site oficial para a prefeitura. É o que revela a pesquisa "Perfil dos Municípios Brasileiros 2006", feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em todas as cidades do país. Em 2004, o percentual de prefeituras com site não passou de 38,9%. O mapeamento constatou ainda que 61,8% da rede pública municipal de ensino das cidades tem acesso à internet. Inclusão Mais da metade dos municípios brasileiros (52,9%) disseram que desenvolvem política de inclusão digital. Esse plano é desenvolvido, na maior parte, em municípios com maior número de habitantes. Segundo o IBGE, 91,7% das cidades com mais de 500 mil habitantes têm plano de inclusão digital. Questionadas sobre quais medidas implementaram para a inclusão digital, 45,7% das administrações municipais declararam ter feito telecentros e 40,7% disponibilizaram computadores com acesso à internet para uso do público em geral. Na região Sul, 59,4% dos municípios disseram aplicar políticas de inclusão digital. O Sudeste vem em em seguida, com 57,9% das cidades, e o Centro-Oeste tem 52,6% dos municípios com algum tipo de política industrial. Abaixo da média nacional ficaram as cidades das regiões Norte (35,6%) e Nordeste (48,4%).

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Lançado o prato típico dos Romeiros de Aparecida

Foi lançado na terça feira, dia 09, o prato típico dos Romeiros de Aparecida: o Virado de Frango e suas variações de época. O evento ocorreu na Cozinha Escola do SINHORES Aparecida e Vale Histórico, com a presença de autoridades, diretores e cozinheiros de hotéis da cidade, e ainda a imprensa do Vale.
O Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes de Aparecida e Vale Histórico- SINHORES, lança o prato típico de Aparecida, baseado em pesquisa do culinarista João Rural, especialista culinária regional do Vale do Paraíba. Este prato é o Virado de Frango, preparado de três formas diferentes, sendo um do tempo dos tropeiros.
Para o presidente da entidade, Ernesto José Elache “o trabalho de João Rural veio de encontro aos anseios da entidade e seus associados que querem colocar em destaque a gastronomia da região, para milhões de turistas que visitam a cidade. E vamos começar pelo Virado de Frango, com o objetivo de que volte a ser o prato preferido pelos romeiros que nos visitam”

VIRADO

Dentro de sua pesquisa, João Rural, foi atrás de famílias que foram para Aparecida em tropas, até por volta de 1940 e, depois em caminhões, até a década de 60, do século passado. Achou as duas receitas, uma variando um pouco da outra, mas com as mesmas características. O virado de frango usava cheiros verdes, folhas de louro, sal com alho urucum farinha de milho branca. Depois passaram a usar farinha amarela. No final fica meio empapado, mas firme. O virado de tropeiro de frango usava frango caipira em pedaços menores, como a passarinho, cheiros verdes, batatinha cortada em pedacinhos, sal com alho e farinha de mandioca.
Segundo João Rural, “os pratos são realmente pérolas da região e que estavam esquecidos bem debaixo dos pés de todo mundo, mas muitos romeiros ainda vivos lembram com saudades do prato”. Ele afirma que as receitas até aparecem em livros de culinária, com modificações substanciais, ficando longe de como eram feitos pelas antigas e abnegadas cozinheiras. D. Nenê, de Paraibuna diz que “na romaria não podia faltar o virado de frango, que era aguardado por todos até a hora de saboreá-lo”. Afirma que o prato era feito em casa, de madrugada, colocado em uma panela grande , enrolado num pano para a viagem. No caminho, embaixo de algumas árvores, onde tinha uma água, o caminhão parava e todos comiam juntos. As vezes levavam talheres e pratos, mas muitos comiam com as mãos mesmo. “Era um prato abençoado, pois era comido com muita devoção”, afirma ela que, quando era menina, ia todos os anos com a família visitar a santa.
Mais informações
SINHORES – (12) 31051122 - sinhores.aparecida@terra.com.br
JOÃO RURAL (12) 9763-2815 joaorural@bol.com.br

VIRADO DE FRANGO CAIPIRA
• 1 frango caipira
• 1 copo de óleo
• sal com alho
• 1/2 colher de colorau
• cheiro verde picadinho
• água
• farinha de milho branca
Corte o frango em pedaços normais. Retire as gorduras, lave e deixe escorrer, secando bem a água. Coloque o óleo em uma panela e vá fritando os pedaços de frango lentamente. Quando dourar bem e soltar um molho, abra no meio e adicione o sal com alho, o colorau os cheiros verdes e deixe refogar um pouco. Coloque água quente e deixe cozinhar. Quando amolecer, com a carne soltando do osso, vá colocando a farinha de milho e mexendo sempre, até formar um pirão meio seco.

VIRADO DE FRANGO
• 1 frango inteiro
• farinha de milho branca
• cheiro verde
• meio copo de óleo
• uma colher de urucum
• tres folhas de louro
• sal a gosto.
Corte o frango em pedaços. Lave bem e retire a pele e as gorduras . Lave bem retirando a gosma da carne. Numa panela grande e grossa, coloque o óleo e o urucum e frite os pedaços de frango. Quando estiverem bem dourados, abra o meio e adicione o sal com alho, as folhas de louro e uma parte de cheiro verde picadinho. Refogue bem para que os temperos incorporem no molho. Adicione água quente até cobrir. Mexa bem, acerte o sal e deixe cozinhar tampado. Quando o frango estiver bem mole, num ponto quase soltando a carne do osso, coloque mais um pouco de cheiro verde e adicione aos poucos a farinha de milho. Vá mexendo até formar um pirão bem firme. Sirva com arroz com urucum.


VIRADO TROPEIRO DE FRANGO
1 frango
1 kg de batatinha
Farinha de mandioca
Cebolinha
Salsinha
Pimenta do reino
Sal com alho
½ copo de óleo
½ colher de urucum

Corte o frango em pedaços pequenos, como a passarinho. Numa panela grande e grossa, esquente o óleo, coloque o urucum e frite os pedaços de frango. Descasque e corte a batatinha, em pedaços médios e cozinhe com um pouco de sal até amolecer. Quando a carne amolecer, refogue a parte o sal com alho, o cheiro verde e a pimenta. Coloque esse molho e a batatinha cozida no frango e adicione água até cobrir. Quando ferver, retire do fogo. Quando esfriar, adicione a farinha de mandioca, fazendo o virado em ponto de farofa.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Projeto obriga hotéis a oferecer comida para diabético

Projeto obriga hotéis a oferecer comida para diabético


Ag. Câmara de Notícias – 01-10-07


O Projeto de Lei 1471/07, do deputado Gilmar Machado (PT-MG), determina que hotéis e estabelecimentos similares que sirvam refeições ofereçam opção de alimentação adequada para diabéticos. As opções devem abranger refeições, sobremesas e bebidas.

O autor da proposta explicou que a doença, que pode causar inúmeras complicações como cegueira, insuficiência renal e amputações, atinge cerca de 11 milhões de brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde. "É razoável supor que grande quantidade de brasileiros que se hospedam em hotéis e estabelecimentos similares sejam diabéticos e, desse modo, necessitem dispor de uma alimentação adequada para não agravar a sua situação de saúde", argumentou Machado.

Fiscalização - O autor também determinou à vigilância sanitária competente que fiscalize o cumprimento da obrigação e submeta o infrator às punições de advertência, multa ou interdição do estabelecimento.

Tramitação - A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



Projeto cria cardápio para diabéticos


Jornal Diário Popular (RS) – 04-10-07


O Projeto de Lei 1.471/2007 propõe que hotéis e similares sirvam comida específica para diabéticos. A proposta do deputado Gilmar Machado (PT-MG) está em andamento na Câmara dos Deputados e é justificada por dados do Ministério da Saúde. A doença atinge cerca de 11 milhões de brasileiros e pode causar cegueira, insuficiência renal e amputações.

Os hotéis e similares que ofereçam refeições aos seus hóspedes serão obrigados a servir cardápio diferenciado para os diabéticos, incluindo sobremesas e bebidas. Os estabelecimentos que não cumpram a norma serão multados a partir da fiscalização da Vigilância Sanitária conforme proposta aprovada na Comissão de Seguridade Social e Família na Câmara.

De acordo com o presidente do Sindicato de Bares, Hotéis e Restaurantes de Pelotas (RS), Jorge Curi Hallal, a tendência hoje em dia é servir alimentos lights e diets. Porém, fazer um cardápio específico seria difícil. "Não sei se essa lei teria aplicabilidade. Se uma pessoa com diabetes for a um restaurante ela sabe o que pode ingerir ou não. Não conheço nenhum estabelecimento gastronômico específico para essas pessoas."Entretanto, para Hallal, seria viável incluir nos restaurantes as sobremesas sem açúcar e as bebidas diets, facilmente encontradas.
O que pensa o especialista - O médico José Fernando Quadros de Leon concorda que fazer pratos diferenciados para atender às exigências da ingestão de alimentos por um diabético seria uma medida complicada. "A alimentação varia de um diabético para o outro. Depende do tipo da doença e se a pessoa faz atividades físicas ou não. Um sedentário receberá outro tratamento. Não tem como um restaurante estabelecer o cardápio", adianta. Segundo o médico, o próprio diabético deve ter a consciência do que pode ou não ingerir, assumindo a responsabilidade pela doença em qualquer situação. Pode-se facilmente adequar as calorias pedindo porções menores. O diabético com orientação nutricional correta possui tamanhos de porções adequadas às suas necessidades. As pessoas hipertensas é que teriam maiores problemas. Seria difícil controlar o sal sem saber o quanto foi posto na comida durante seu preparo. O diabético, para ter uma vida saudável, precisa cuidar da alimentação, comendo moderadamente sem abusar de carboidratos e açúcares, praticar atividades físicas e utilizar as injeções de insulina.

Sobre a doença - A doença que atinge parte significativa da população brasileira possui algumas variações. As mais conhecidas são o Diabetes Tipo 1 e o Tipo 2. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o Tipo 1 é caracterizado pela destruição das células beta produtoras de insulina. Os diabéticos precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Com o passar do tempo, as altas taxas de glicose acumulada no sangue podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração. O outro tipo tem uma maior relação com a questão hereditária, obesidade e sedentarismo. A SBD estima que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos

Sintomas - Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar: muita sede, vontade de urinar diversas vezes, perda de peso, fome exagerada, visão embaçada, infecções repetidas na pele ou mucosas, machucados que demoram a cicatrizar, fadiga (cansaço inexplicável) e dores nas pernas por causa da má circulação. Em alguns casos não há sintomas (maior incidência no diabetes tipo 2).

Alimentação e mitos - Os alimentos podem aparecer como benéficos ou vilões a cada pesquisa científica divulgada. Com relação ao café, alguns estudos apontam benefícios em relação ao diabetes, doença de Parkinson e Alzheimer. Mas grandes quantidades do produto podem causar irritabilidade, complicar queixas de dor no estômago ou azia e influenciar negativamente na pressão arterial.

Para ajudar na ingestão de alimentos existem diversas linhas com produtos diets e lights. A diferença entre eles é que o light tem menos gordura e alguns podem ter açúcar ou não. Os diets não possuem adição de açúcar, porém, segundo a farmacêutica de um estabelecimento especializado em produtos para diabéticos, Camila Munsberg Carneiro, muitos possuem alto valor calórico, pois são colocados mais carboidratos para dar consistência ao produto. Nessa questão ela ressalta que mesmo que o produto ingerido seja dessas categorias é preciso consumir com moderação. "O ideal é ingerir com poucas calorias e açúcar. O diabético não pode pensar que por ser um alimento diet ele poderá ingerir à vontade. Nosso corpo sempre produzirá açúcar, mas quando ele é ingerido cai mais rápido em nossa corrente sangüínea. As frutas e proteínas têm um processo mais lento", disse.

Um mito bastante difundido é o de que frutas como banana, caqui, manga e uva são contra-indicadas para quem tem diabetes. A nutricionista do Departamento de Nutrição da SBD, Anelena Soccal, informou que na verdade esses exemplares são fontes importantes de nutrientes (potássio, vitamina A) e não precisam ser restritos, mas consumidos em quantidades adequadas.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Aparecida achou seu prato típico ...

APARECIDA BUSCA PRATO TÍPICO
O SABOR TÍPICO DOS ROMEIROS ESTÁ RENASCENDO
Aparecida – 03 de outubro de 2007


Os autênticos sabores que os romeiros apreciavam, até a década de 60 do século passado, estão voltando para os restaurantes de Aparecida. O Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes de Aparecida e Vale Histórico (SINHORES), encampou parte da pesquisa do culinarista João Rural, sobre os sabores do Vale do Paraíba, onde ele mostra o Virado de Frango e o Virado de Frango Tropeiro, como os pratos mais apreciados para quem ia visitar a santa no tempo das tropas e dos caminhões de romaria.
O SINHORES vai realizar, na semana da Padroeira, vivências de gastronomia em sua cozinha escola, com o culinarista, para mostrar a cozinheiros e empresários da cidade a história, a receita do prato, como os antigos faziam e as alternativas de receita, para que este prato seja servido nos restaurantes da cidade. As demonstrações das receitas serão realizadas na terça-feira, dia 9, somente para convidados, na cozinha escola do SINHORES, em Aparecida. No mesmo dia a entidade vai colocar em seu site (www.sinhoresaparecida.com.br) o histórico do prato e as receitas para que todos possam reviver este sabor que está intimamente ligado às histórias das famílias que visitavam a cidade nos séculos passados. Para o presidente da entidade, Ernesto José Elache “o trabalho de João Rural veio de encontro aos anseios da entidade e seus associados que querem colocar em destaque a gastronomia da região, para milhões de turistas que visitam a cidade. E vamos começar pelo Virado de Frango, com o objetivo de que volte a ser o prato preferido pelos romeiros que nos visitam”

Virado
Dentro de sua pesquisa, João Rural, foi atrás de famílias que foram para Aparecida em tropas, até por volta de 1940 e, depois em caminhões, até a década de 60, do século passado. Achou as duas receitas, uma variando um pouco da outra, mas com as mesmas características. O virado de frango usava cheiros verdes, folhas de louro, sal com alho urucum farinha de milho branca. Depois passaram a usar farinha amarela. No final fica meio empapado, mas firme. O virado de tropeiro de frango usava frango caipira em pedaços menores, como a passarinho, cheiros verdes, batatinha cortada em pedacinhos, sal com alho e farinha de mandioca. Mas as duas receitas tem o famoso “pulo do gato”,que dá um toque especial ao prato e que vai ser revelado somente no dia.
Segundo João Rural, “os pratos são realmente pérolas da região e que estavam esquecidos bem debaixo dos pés de todo mundo, mas muitos romeiros ainda vivos lembram com saudades do prato”. Ele afirma que as receitas até aparecem em livros de culinária, com modificações substanciais, ficando longe de como eram feitos pelas antigas e abnegadas cozinheiras. D. Nenê, de Paraibuna diz que “na romaria não podia faltar o virado de frango, que era aguardado por todos até a hora de saboreá-lo”. Afirma que o prato era feito em casa, de madrugada, colocado em uma panela grande , enrolado num pano para a viagem. No caminho, embaixo de algumas árvores, onde tinha uma água, o caminhão parava e todos comiam juntos. Às vezes levavam talheres e pratos, mas muitos comiam com as mãos mesmo. “Era um prato abençoado, pois era comido com muita devoção”, afirma ela que, quando era menina, ia todos os anos visitar a santa.

* * *

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Santos é o segundo município paulista a ter restaurante-escola


Renato Brandão
Da Agência Brasil



São Paulo - Recém-restaurada pela prefeitura de Santos (SP), a Estação do Valongo - antiga estação ferroviária da linha Santos-Jundiaí - receberá uma unidade de restaurante-escola, fruto de um convênio assinado hoje (20) pela ministra do Turismo, Marta Suplicy, e o prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa.

A unidade vai oferecer cursos sobre hospedagem e alimentação. Em entrevista à Agência Brasil, Marta disse o Ministério do Turismo fornecerá verbas no valor de R$ 730 mil para comprar equipamentos e capacitar jovens carentes com idade entre 15 e 24 anos. Parte dos recursos serão destinados à instalação de uma cozinha industrial para a capacitação dos alunos.

Segundo a ministra, para que o governo federal repassasse a verba para a montagem de restaurantes-escola, é necessário que o local oferecido ao investimento seja público.

Com o repasse das verbas, que variam de R$ 700 mil a R$1,2 milhão, as prefeituras devem recuperar os locais e garantir o funcionamento do projeto por um ano. A partir de então, o município banca com recursos próprios o empreendimento até que ele possa ser auto-sustentável.

Santos é o segundo município paulista - de um total de 12 no estado - a receber um restaurante-escola. Campos do Jordão, no Vale do Paraíba, foi a primeira cidade a ter uma unidade.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

A importância da acessibilidade no turismo

A importância da acessibilidade no turismo
(por Ricardo Caro *)


Artigo publicado no Jornal O Estado de São Paulo – Cad. Viagem – 18-09-07



Nova York, cidade de imponentes prédios como o Empire State. Ali perto, com enorme felicidade estampada no rosto, um humilde garoto acompanha a inauguração de outro megaedifício no centro na cidade . Intrigado com a euforia do menino, um homem aproxima-se e questiona tamanha felicidade. "Fui um dos responsáveis por construir este prédio. Há dois anos havia aqui um comitê de pessoas importantes. Uma banda de música se exibia enquanto um locutor pedia contribuições para erguer este prédio. Então, fui em casa, abri meu cofrinho e trouxe minhas moedas. Assim, ajudei a construir este enorme edifício."

Como o garoto da história, que tinha plena convicção da importância de sua participação na construção do prédio, eu acredito que posso colaborar para realizar um sonho de pessoas anônimas, com deficiências físicas. Empresário há mais de vinte anos no segmento turístico, vislumbro proporcionar atendimento especial a grupos de deficientes auditivos, visuais e cadeirantes.

Assim como existem serviços turísticos especializados para os públicos de terceira idade e GLS, quero ver atendidas as pessoas com necessidades especiais num passeio turístico ao exterior.
De acordo com os últimos dados do IBGE, cerca de 25 milhões de brasileiros, ou 14,5% da população, possuem algum tipo de deficiência. Desse universo, apenas 4% têm acesso aos serviços especiais, o que mostra que a grande maioria sofre com a exclusão social. Unir esforços é a única maneira de acabarmos com essa difícil condição.

Mas é preciso também que o governo brasileiro faça a sua parte, promovendo políticas públicas voltadas exclusivamente à acessibilidade. O sucesso de nossos atletas do Parapan, realizado no Rio no mês passado, prova o poder de superação dos portadores de necessidades especiais. Eles, no entanto, não são os únicos vencedores. Diariamente, temos "medalhistas" superando muitas dificuldades cotidianas, que poderiam desaparecer com a adoção de medidas simples.

Eu já levei diversos grupos de empresários a negócios ao redor do mundo, mas nunca presenciei um grupo de portadores de necessidades especiais visitando pontos turísticos em outros países. Imagino a felicidade dessa turma visitando o Museu do Louvre e a Catedral de Notre Dame, em Paris, ou ainda a Estátua da Liberdade, em Nova York.

Tenho esse sonho e ainda não o realizei porque acreditava ser um "sonho impossível". Agora, vivo outra realidade. Ao lançar a Casatur, um shopping inédito de turismo, faço o convite e convoco empresas e empresários do trade. Meu empreendimento vai reunir os principais serviços para os consumidores - passagens, pacotes, hospedagem e locação de veículos, além de postos de documentação (como passaporte e vacinas) e casas de câmbio.

Ofereço espaço gratuito por seis meses a quem se dispuser, de fato, a atender esse público tão esquecido ou ignorado, e que sofre com a carência da acessibilidade nos destinos e atrações turísticas. Se puder proporcionar pacotes gratuitos para os mais necessitados, ainda melhor. Estou otimista e me sinto como aquele menino que, com suas moedinhas, ajudou a construir um sonho . (* Ricardo Caro Sócio-diretor da Casatur e da Regina Caro Personal Traveller)

* * *


Powered by ScribeFire.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Visanet vai atuar no ramo de saúde

Visanet vai atuar no ramo de saúde
| 17.09.2007 | 17h32
Cartões de planos de saúde serão processados pelos terminais da empresa para autorizar procedimentos médico-hospitalares EXAME
Por Eduardo Salgado e Giuliana Napolitano

EXAME A Visanet, empresa que credencia estabelecimentos comerciais e processa as transações dos cartões de crédito e débito da bandeira Visa, vai anunciar nos próximos dias a entrada no ramo de saúde. A companhia cuidará da operação de cartões de planos de saúde. A idéia é que os terminais (chamados de POS) da Visanet instalados em hospitais, laboratórios e clínicas especializadas possam ser utilizados também pelos cartões dos planos de saúde, para autorizar cirurgias, consultas, exames e outros procedimentos médico-hospitalares.

Para atuar nesse mercado, a Visanet comprou recentemente duas empresas de médio porte que operam no setor, a Dativa e a Polimed. Espera-se que, nos próximos meses, a companhia também passe a operar os cartões das seguradoras dos três bancos que são seus sócios – ABN Amro, Banco do Brasil e Bradesco.

Os sócios estudam ainda abrir o capital da Visanet, seguindo os passos do bem sucedido IPO da Redecard (RDCD3), empresa que faz o mesmo que a Visanet, mas para a bandeira Mastercard. Na maior oferta inicial de ações da história da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a Redecard captou 4 bilhões de reais – e a procura pelos papéis da empresa superou a oferta em 12 vezes. O desempenho das ações no mercado foi positivo: apenas em 13 de julho, dia da estréia no pregão, a valorização foi de 24%. Até esta segunda-feira, 14 de setembro, a alta foi de 10% – enquanto o Índice Bovespa caiu 5%.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Cursos serão definidos no fim do ano

Reunião com prefeitos aponta necessidade de qualificação em hotelaria e turismo no Fundo do Vale

Luciana Mendes
Guaratinguetá


A Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho do Estado deve concluir até o final do ano o levantamento que apontará a necessidade de mão-de-obra qualificada nas cidades do Vale do Paraíba. A pesquisa faz parte do projeto 'Caravana do Trabalho'.

Ontem, o secretário do Emprego, Guilherme Afif Domingos, se reuniu com 17 prefeitos do Fundo do Vale, em Guaratinguetá, juntamente com técnicos da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), para a busca de informações sobre a empregabilidade e a necessidade de mão-de-obra.

No Fundo do Vale, onde está crescendo o turismo religioso, as necessidades apontadas pelos prefeitos são profissionais que tenham qualificação na área de hotelaria e turismo e de prestação de serviços.

Aparecida, Guaratinguetá e Cachoeira Paulista apontaram a necessidade de profissionais qualificados na área de turismo e de hotelaria.

Os municípios menores que integram o Vale Histórico, com economia baseada na agricultura e pecuária, também pretendem investir no turismo como fonte de renda.

Segundo o prefeito de Guará, Júnior Filippo (DEM), o estudo sobre a necessidade de qualificação vai ser útil para otimizar os recursos disponíveis e oferecer mais chances de ingresso no mercado de trabalho.

"A nossa cidade está se preparando para melhorar sua infra-estrutura de turismo e com certeza necessitaremos de mão-de-obra qualificada nesta área", afirmou.

O prefeito de Aparecida, José Luiz Rodrigues (DEM), também acredita que a principal vocação do Fundo do Vale é o turismo religioso em Aparecida, Guará e Cachoeira e o turismo histórico nas cidades como Bananal, São José do Barreiro e Silveiras.

PROJETO - O projeto Caravana do Trabalho está percorrendo regiões do Estado para envolver os 645 municípios em uma jornada pela qualificação profissional.

Hoje, a caravana será realizada em São José dos Campos, onde o secretário se reúne com os 22 prefeitos da região de São José dos Campos e do Litoral Norte.

De acordo com a secretaria, após a elaboração do estudo, a Fundação Seade apontará a situação ocupacional e as tendências do mercado de trabalho para o futuro. A pesquisa apontará também os diferentes setores e os tipos de profissionais necessários em cada localidade.

CURSOS - Após a conclusão do estudo, o Centro Paula Souza será o aplicador e o certificador oficial dos cursos de qualificação que forem apontados como necessários. Nas cidades onde não houver escolas técnicas, outras entidades poderão aplicar os cursos, desde que passem pela aprovação do Centro Paula Souza.

Segundo Afif Domingos, a Fundação Padre Anchieta foi escolhida para preparar todo o material que será utilizado pelos alunos durante os cursos.

"Para que o projeto tenha sucesso, é preciso o envolvimento de todos os prefeitos, porque são eles que apontam as necessidades. Vamos concluir o estudo até o final deste ano e em 2008 partimos para a realização dos cursos", afirmou Afif Domingos.

Para medir os resultados do estudo, a Fundap (Fundação do Desenvolvimento Administrativo Público) fará a avaliação de todo o processo que inclui o resultado do diagnóstico, a implantação dos cursos e o aproveitamento dos trabalhadores no mercado de trabalho.

Governo promove hoje e amanhã encontros com prefeitos para levantar as carências de qualificação profissional

Estado traça diagnóstico do emprego na região
Luciana Mendes
Guaratinguetá

O secretário do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, se reúne hoje em Guaratinguetá e amanhã em São José dos Campos com prefeitos da região. O objetivo dos encontros é elaborar um relatório sobre a necessidade de mão-de-obra qualificada no Vale do Paraíba.

O projeto 'Caravana do Trabalho' está percorrendo várias regiões do Estado convocando todos os prefeitos para tentar traçar um raio-x das carências de qualificação nos 645 municípios de São Paulo.

O encontro de Afif Domingos com os 17 prefeitos da região do Fundo do Vale será realizado hoje, das 9h às 12h, no Hotel Clube dos 500, no km 60 da via Dutra, em Guaratinguetá.

Já a reunião com os 22 prefeitos da região de São José dos Campos e do Litoral Norte será realizada amanhã das 14h às 17h no Hotel Aquarius, na rua David Barrilli, no Jardim Aquarius.

Durante os encontros nas duas cidades, Afif Domingos, juntamente com técnicos da Fundação Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados), buscarão informações sobre a empregabilidade e a necessidade de mão-de-obra qualificada nos municípios.

De acordo com a Secretaria de Relações do Trabalho, após uma pesquisa, a Fundação Seade apontará a situação ocupacional e as tendências do mercado de trabalho para o futuro.

A pesquisa apontará também os diferentes setores e os tipos de profissionais necessários em cada localidade.

CURSOS - Segundo Afif Domingos, com os dados em mãos, a Secretaria do Emprego poderá aplicar cursos de qualificação profissional de acordo com as necessidades locais para otimizar os recursos disponíveis para qualificação do trabalhador, garantindo a ele mais chances de ingressar no mercado de trabalho.

O objetivo da Caravana do Trabalho é possibilitar a coleta de dados para a elaboração do diagnóstico do emprego no Estado, por meio de informações passadas pelos próprios prefeitos.

O evento deverá ser iniciado com uma explicação do secretário sobre as diretrizes do projeto e em seguida os prefeitos recebem um questionário elaborado pela Fundação Seade que será respondido e devolvido em um prazo de 15 dias.

RESULTADO - O cruzamento das informações vai gerar o diagnóstico do emprego em cada município, segundo a secretaria.

Após a conclusão da pesquisa que apontará as necessidades dos municípios, o Centro Paula Souza, com 136 escolas técnicas e 33 Fatecs, distribuídas em 115 cidades do Estado, oferecerá os cursos de qualificação.

Nas cidades onde não houver escolas técnicas, outras entidades poderão aplicar os cursos, desde que passem pela aprovação do Centro Paula Souza.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

A difícil escalada brasileira


A difícil escalada brasileira

O país é um dos mercados emergentes do turismo mundial, mas precisa vencer vários desafios para sustentar seu crescimento na área

EXAME

Por Renato Mendes


Uma música popular riquíssima, o melhor futebol do planeta, um povo bonito, alegre e amistoso, quase 8 000 quilômetros de praias banhadas por sol na maior parte do ano e um naipe inigualável de outras grandes atrações, da exuberância amazônica à explosão de vida selvagem da região do Pantanal. Durante décadas, o Brasil dormiu nesse berço esplêndido e ufanista, imaginando que, naturalmente, cedo ou tarde, hordas de estrangeiros fariam filas nas alfândegas dos aeroportos nacionais para conhecer tudo o que há de bom por aqui. O tempo passou e a "invasão" não aconteceu. Foi necessário um longo período para se constatar dois fatos óbvios diante do fracasso do país nessa área. Um deles é que o Brasil não detém a exclusividade sobre as belezas do planeta. Outra questão importante é que, sem investimentos sérios em turismo -- da promoção da imagem no exterior à melhoria da infra-estrutura para receber visitantes --, o país corre o risco de ficar relegado para sempre a uma espécie de segunda divisão de um dos setores mais ricos, dinâmicos e competitivos da economia global.

O choque de realidade ajudou a despertar o Brasil para o mercado do turismo. Nos últimos anos, graças a um conjunto inédito de esforços dos setores público e privado, o país deixou a condição de eterna promessa do setor para se transformar num competidor sério. Os resultados desse movimento já aparecem nas estatísticas -- e são muito relevantes. De uma década para cá, apresentamos uma das maiores taxas de expansão do mundo na área. Segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT), enquanto o número de passageiros de viagens internacionais cresceu em média 50% no planeta entre 1995 e 2005, o aumento registrado no mesmo período no Brasil foi de 170%.

Em razão da multiplicação do fluxo de visitantes, a receita cambial gerada pelo turismo atingiu um patamar recorde no ano passado, totalizando 4,3 bilhões de dólares. Resultado: o setor já é o quinto principal produto da balança comercial brasileira, atrás apenas de minério de ferro, petróleo bruto, soja em grãos e automóveis. O dinheiro trazido pelos turistas ajuda a movimentar um mercado que fatura mais de 100 bilhões de reais por ano e emprega mais de 2 milhões de pessoas no país. Não foi por acaso, portanto, que o Brasil entrou recentemente na mira dos grandes grupos estrangeiros de hotelaria. De uma década para cá, mais de uma centena de redes internacionais chegaram aqui. Elas são responsáveis por dois em cada dez novos estabelecimentos que estão sendo erguidos.

O fenômeno vem chamando a atenção da imprensa internacional. No início de janeiro, o diário americano Miami Herald divulgou uma lista dos dez melhores países para os turistas internacionais em 2007. O Brasil ficou em quinto lugar, atrás de China, Estados Unidos, Marrocos e Argentina -- e à frente de destinos tradicionais, como Espanha e Grécia. O jornal destacou que o Brasil sempre foi um roteiro atraente graças à sua diversidade natural e cultural, mas neste ano conta com um trunfo a mais para atrair turistas: os Jogos Pan-Americanos, que acontecem em julho, no Rio de Janeiro. Outra publicação americana, a Travel Weekly, uma das principais revistas de turismo do mundo, apontou o país entre os cinco destinos mais promissores nesta temporada. A escolha foi feita pelo voto de seus leitores, em sua maioria agentes de viagem e operadores de turismo.

Novos patamares

O país contabilizou em 2006 um recorde histórico em receitas cambiais geradas pelo turismo, mas a trajetória positiva de evolução de visitantes estrangeiros foi interrompida

Receita cambial do turismo
(em bilhões de dólares)
2002 2
2003 2,5
2004 3,2
2005 3,9
2006 4,3

Número de turistas estrangeiros
(em milhões)
2002 3,8
2003 4,1
2004 4,8
2005 5,4
2006 5,1

Fontes: Banco Central e Embratur

Por causa do enorme atraso histórico brasileiro nesse setor, o avanço dos últimos anos ainda não foi suficiente para tirar o país de posições modestas no ranking mundial de turismo. Atualmente, segundo a OMT, o Brasil é o 36o principal destino do mundo em número de visitantes e o 39o em faturamento. Para avançar nessa lista, o país terá de superar grandes desafios. O crescimento do turismo nacional escancarou sérias deficiências na área de infra-estrutura. Desde o final do ano passado, o setor enfrenta uma sucessão de problemas. A fase de más notícias começou com a crise da Varig, que suspendeu várias de suas rotas internacionais. Depois disso, ocorreu o apagão aéreo, como foi apelidada a crise dos aeroportos, cujas operações entraram em colapso devido ao aumento do tráfego e dos atrasos em obras de ampliação. Somente nos primeiros meses deste ano, cerca de 30% dos vôos sofreram algum tipo de atraso.

O conjunto de fragilidades do país acendeu o sinal de alerta no setor de turismo. Um dos reflexos imediatos dos problemas foi a interrupção da trajetória positiva do fluxo de estrangeiros que visitam o país por ano. Entre 2005 e 2006, esse número sofreu queda de 5,4 milhões de pessoas para 5,1 milhões (veja quadro ao lado). Por causa do apagão aéreo, a taxa de ociosidade nos hotéis do Nordeste no fim do ano passado chegou a 30%, um verdadeiro desastre em pleno período de alta estação. "Não há como entrar no Primeiro Mundo sem resolver essas questões básicas", diz Xavier Veciana, diretor-geral da SuperClubs, rede jamaicana que administra no Brasil o resort Breezes Costa do Sauípe, na Bahia.

O primeiro ranking mundial de competitividade no turismo, divulgado em março pelo Fórum Econômico Mundial, ajudou a dimensionar o atraso nacional no setor. A entidade avaliou 124 nações, atribuindo notas em quesitos fundamentais para a indústria turística, como segurança e infra-estrutura. Os campeões do levantamento foram Suíça, Áustria e Alemanha. O Brasil acabou em 59o lugar, atrás de países como Bahrein, Costa Rica e Estônia. Segundo os responsáveis pelo levantamento, os problemas de violência, as péssimas condições das estradas e os gargalos dos aeroportos estão entre as causas que contaram mais pontos para a avaliação negativa do país. Esse diagnóstico foi corroborado pelo universo de entrevistados de uma pesquisa exclusiva de EXAME a respeito dos grandes desafios do país na área de turismo. Foram ouvidos 90 dos principais empresários e executivos do setor no Brasil. A exemplo dos especialistas do Fórum Econômico Mundial, eles consideram que as duas maiores prioridades do país para avançar nessa área são o combate às deficiências de infra-estrutura e a melhoria da segurança pública. Cerca de 90% dos entrevistados elegeram o combate à criminalidade como a prioridade do governo no setor (veja quadro na pág. XX).

De tempos em tempos, cenas de violência explícita contra turistas ameaçam anos de trabalho de construção da imagem brasileira no exterior. No final de novembro, por exemplo, um grupo de 18 turistas ingleses foi assaltado pouco depois de desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. O ônibus que levava os visitantes foi fechado por bandidos no Aterro do Flamengo, na zona sul da cidade, quando se dirigia a um hotel em Copacabana, e os passageiros perderam todos os seus pertences. O mais absurdo é que o chefe da Polícia Civil do Rio atribuiu a responsabilidade pelo assalto às empresas de turismo, por não terem pedido reforço de segurança para acompanhar a chegada dos estrangeiros à cidade.

O prejuízo causado por ocorrências desse tipo não é desprezível. O economista Ib Teixeira, da Fundação Getulio Vargas, tentou medir o impacto da violência no turismo brasileiro. Tomando por base os turistas europeus e americanos que viajam para a vizinha Argentina, Teixeira estimou quantos desses visitantes o Brasil poderia atrair se fosse um país mais seguro. Levando em conta que cada estrangeiro gasta em média 1 000 dólares por estadia, a conclusão de Teixeira é que o Brasil poderia ter uma receita adicional de cerca de 2,5 bilhões de dólares por ano -- quase 60% mais que os estrangeiros gastaram no país em 2006. "Autoridades americanas e européias recomendam que seus turistas não venham para cá", diz Teixeira. "O problema da violência é gravíssimo, mas nunca recebeu a devida atenção."

Na pesquisa de EXAME, o segundo gargalo mais importante citado pelos entrevistados, depois da falta de segurança, são questões ligadas a deficiências na infra-estrutura turística. A crise atual nos aeroportos é apenas o capítulo mais recente de um longo histórico de problemas na área. Uma das dificuldades é a falta de um número maior de vôos regulares para os principais mercados -- Estados Unidos e Europa. Hoje, o transporte aéreo é o principal meio utilizado pelos turistas estrangeiros que visitam o Brasil -- três em cada quatro visitantes chegam ao país de avião. Além disso, há uma grande concentração de vôos em São Paulo e no Rio de Janeiro: 87% dos desembarques internacionais acontecem nos aeroportos de Cumbica, em São Paulo, ou do Galeão, no Rio.

No momento, porém, a deficiência de infra-estrutura que mais tem provocado problemas é o colapso operacional dos aeroportos. Com o aumento da demanda ocorrido nos últimos anos, eles se encontram sobrecarregados. A situação é especialmente dramática em Congonhas, em São Paulo. Quando sua operação é interrompida por algum motivo (o que tem sido freqüente nos últimos meses), isso gera um efeito cascata em forma de atrasos em outros terminais do país. Entre 2005 e 2006, Congonhas foi um dos aeroportos que registraram maior aumento no número de passageiros no mundo. A reação do governo brasileiro a esse gargalo tem sido muito lenta e tímida. Desde 2003, a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) investiu 2,4 bilhões de reais em obras de ampliação e melhorias em 19 terminais do país. Nesse pacote estão incluídas as reformas das pistas de Congonhas. Mas o ritmo dos trabalhos ainda é muito lento.

Os gargalos e as prioridades
Os problemas que devem ser resolvidos com urgência, na opinião de 90 dos principais empresários e executivos do setor de turismo no país
1 - O que mais afasta o turista estrangeiro do Brasil?
Violência 56%
Poucos vôos diretos para o país 19%
Infra-estrutura precária 9%
Distância da Europa/Estados Unidos em relação ao Brasil 7%
Baixa qualidade dos serviços 7%
Imagem do país ligada ao turismo sexual 2%
2 - Quais devem ser as cinco prioridades para estimular o turismo?
1ª - Melhoria na segurança
2ª - Maior abertura do mercado aéreo
3ª - Aumento da verba de marketing para divulgar o país
4ª - Fim da exigência de visto para os americanos
5ª - Melhoria da sinalização e da informação aos turistas

Não é apenas por causa de problemas como falta de segurança e deficiências de infra-estrutura que o Brasil leva uma nítida desvantagem em relação a seus grandes competidores no setor. Embora a criação do Ministério do Turismo, em 2003, tenha representado um avanço em termos de políticas públicas para fomentar o desenvolvimento do setor, ainda há muito o que fazer. Uma das questões que ainda não mereceram a devida atenção foi o peso da carga tributária do país sobre essa área. Numa pesquisa realizada no ano passado pelo Senac com 63 grandes empresários do turismo nacional, o custo dos impostos foi citado como o fator que mais inibe investimentos e tira competitividade do Brasil. Em outros países que elevaram o turismo à condição de prioridade nacional, o setor recebe tratamento diferenciado por parte do Fisco. O México é um dos grandes exemplos disso. Em janeiro de 2004, o governo local concedeu descontos no pagamento de tributos aos turistas estrangeiros que vão ao país para participar de congressos, feiras e exposições. A medida teve efeito quase imediato. Em 2003, 14 eventos haviam sido realizados no país. Em 2005, esse número subiu para 65. Com iniciativas desse tipo, não é difícil entender por que o México recebe cerca de 20 milhões de turistas estrangeiros por ano, quatro vezes mais que o Brasil. É apenas um exemplo no qual o país poderia se inspirar para criar melhores condições para o desenvolvimento do setor.

Mantega anuncia incentivos fiscais para o setor hoteleiro


Mantega anuncia incentivos fiscais para o setor hoteleiro
| 04.09.2007 | 10h24



Por Renata Veríssimo
Agência Estado

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou hoje novos incentivos fiscais para o setor hoteleiro. Ele informou que a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para fechaduras eletrônicas cairá de 10% para 5%. Também haverá redução acelerada de PIS e Cofins para móveis, utensílios e máquinas, utilizados pelo setor.

Segundo o ministro, os equipamentos com oito horas de uso terão uma depreciação de 10% em dez anos. Com 16 horas de uso, 15% em seis anos e meio, e equipamentos com 24 horas de utilização, 20% em cinco anos. Mantega explicou que para investimentos incentivados haverá uma redução nesses prazos, pela metade. Os incentivos terão validade até 31 de dezembro de 2010.

Ele explicou que o setor hoteleiro usa alguns tipos de bens de consumo duráveis, como ar-condicionado e geladeiras, que não tinham direito a depreciação acelerada, por não serem bens de capital. Com a medida, o ministro estima que o custo dos investimentos no setor será reduzido.

Potencial

Mantega afirmou que o Brasil tem um grande potencial no setor turístico, que está sintonizado com o crescimento econômico do País. Ele disse que o setor turístico cresceu 30% no ano passado, enquanto que o avanço da economia está em torno de 5%.

Embora ele não tenha explicitado os motivos das novas desonerações, o governo está preocupado com a queda no turismo, que vem ocorrendo desde o final do ano passado, em função da crise no setor aéreo.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

CIESP lança o Guia das Indústrias do Vale do Paraíba e Alto Tietê


CIESP lança o Guia das Indústrias do Vale do Paraíba e Alto Tietê
24/08/2007

São José dos Campos - Em uma cerimônia de grande importância para a região, foi lançado na última quinta feira (23) a 1a. edição do "Guia Regional das Indústrias do Vale do Paraíba e Alto Tietê". A obra, com mais de 400 páginas, apresenta um retrato atualizado e dinâmico da economia de uma região que congrega 47 municípios, 3,5 milhões de habitantes e produz um PIB de mais de 50 milhões de reais, equivalente a quase 9% do PIB do Estado de São Paulo.
A pesquisa foi feita pelo Consultor Empresarial Nelson Marques, que atualmente vem prestando assessoria para o SINHORES Aparecida e Vale Histórico, e foi traduzida em 2 idiomas (Inglês e Espanhol), além de ser apresentada também em CD.
A cerimônia contou com a presença de toda a Diretoria do CIESP do Vale do Paraíba (São José dos Campos, Taubaté e Jacareí), com a Diretoria Alto Tietê da entidade (Mogi das Cruzes), bem como representantes do CIESP São Paulo, FIESP, Prefeitos e empresários da Indústria.
Nas palavras de Nelson Marques, a MacroRegião 9 do CIESP é mais do que um aglutinação de municípios e pode ser comparada a um país, seja pela extensão territorial (equivalente a Israel ou ao Kuwait), seja pela pujança de seus números que impressionam desde a primeira vista.
O Guia foi distribuido aos associados do CIESP na região e será enviado a vários organismos internacionais (Mercosul, Ancham, etc). Os interessados podem adquirir um exemplar no CIESP Taubaté (http://www.ciesptte.com.br/).

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

TV Aparecida amplia cobertura nacional

TV Aparecida amplia cobertura nacional
Aparecida


A Fundação Nossa Senhora Aparecida, por meio da TV Aparecida, comprou 19 retransmissoras de televisão do Sistema de TV Paulista Ltda, que pertencia ao apresentador Gugu Liberato.

O investimento de R$ 15 milhões, que será pago em um prazo de três anos, vai possibilitar que a programação da TV Aparecida, conhecida como a 'TV de Nossa Senhora', seja alcançada em sinal aberto em 12 capitais brasileiras, entre elas, Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Aracaju (SE), Porto Alegre (RS), Palmas (TO) e Belém (PA).

A negociação para a compra das retransmissoras foi acertada com o apresentador do SBT em maio deste ano, após a visita do papa Bento 16 ao Brasil.

Segundo o padre César Moreira, diretor da TV Aparecida, das 19 retransmissoras, 13 já estão em funcionamento e as demais estão em fase de implantação.

A TV Aparecida, inaugurada em 8 de setembro de 2005, teve um custo de US$ 3,5 milhões, aproximadamente R$ 6,8 milhões, para a implantação de sua geradora, situada no centro de Aparecida. A TV é financiada pelo Santuário Nacional de Aparecida.

CAMPANHA - Os custos da rede de televisão, bem como todas as obras mantidas pelo Santuário Nacional, são provenientes de recursos angariados com a Campanha dos Devotos, criada em 2000 pelo então arcebispo de Aparecida, dom Aloísio Lorscheider, para custear as obras de acabamento do templo.

Atualmente, a igreja possui 453 mil colaboradores fixos, mensais, que contribuem com valores diversos para obras e evangelização.

De acordo com o padre César Moreira, a TV Aparecida tem que crescer e ser nacional.

PROGRAMAÇÃO - A TV Aparecida comemora dois anos de existência no próximo dia 8 de setembro e, no dia 10 setembro, será iniciada a programação noturna na emissora, que será encerrada às 23h.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

TV Sinhores - Inauguração

Marta quer implantar trem turístico no Vale do Paraíba


Marta quer implantar trem turístico no Vale do Paraíba
Ministra do Turismo aponta investimento baixo, uma vez que a malha ferroviária já está pronta


14/08/2007 16:00 h

Durante uma sessão realizada na Assembléia Legislativa, nesta segunda-feira (13), a ex-prefeita de São Paulo e atual Ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT), apresentou um projeto para a implantação de um trem turístico que ligaria São Paulo e Rio de Janeiro, passando pelo Vale do Paraíba. A iniciativa foi lançada pelos prefeitos da cidade do Vale, durante a visita que a ministra fez a região no último mês, em reunião realizada na Codivap (Consórcio de Desenvolvimento Integrado do Vale do Paraíba).

Durante visita ao Vale, ministra do Turismo recebeu projeto

Uma das estações da Estrada de Ferro Central do Brasil, em Aparecida

Segundo o secretário de infra-estrutura do Ministério do Turismo, Evaldo Gonçalo, o investimento não seria tão elevado, já que a malha ferroviária utilizada seria a Estrada de Ferro Central do Brasil – hoje utilizada para transporte de cargas -, sendo necessário apenas o investimentos na recuperação das estações e compras de vagões. O dinheiro aplicado no projeto sairia do Governo do Estado de São Paulo e Governo Federal.

O projeto inicial apresentado apontava um investimento na casa de 12 milhões de reais, classificado como “subestimado” pelo ministro Gonçalo.

Um novo encontro entre a ministra da Cultura, Marta Suplicy, e os secretários de Turismo das cidades envolvidas no projeto está marcado para o próximo dia 20 de agosto, em São Paulo.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Inauguração da EFAT "José Elache"


MINISTRA DO TURISMO MARTA SUPLICY INAUGURA A ESCOLA DE FORMAÇÃO AO TURISMO EM APARECIDA

Aparecida – 27 de março de 2007


A Ministra do Turismo, Marta Suplicy, esteve em São Paulo nessa quinta feira (27) para inaugurar a EFAT – Escola de Formação e Aperfeiçoamento ao Turismo “José Elache”, criada e mantida pelo Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de Aparecida e Vale Histórico (SINHORES). Foi um momento de suma importância para a região, tendo em conta a validação, pelo Ministério do Turismo, de uma iniciativa que irá mudar o perfil dos treinamentos de hotelaria e gastronomia no Vale Histórico.
Com a presença de inúmeras autoridades federais, estaduais e municipais, a Cerimônia ocorreu a partir das 12 horas, com a chegada da Ministra do Turismo, que descerrou a placa comemorativa. Em seguida, os Padres Carlos Artur e Hélcio Testa, Administrador do Santuário Nacional que na oportunidade representou Dom Raimundo Damasceno – ausente por estar viajando – deram a Benção a Escola e desejaram sucesso a todos os que irão ali trabalhar, ensinar e aprender. Os trabalhos transcorreram de maneira harmoniosa, com o Cerimonial sob o comando do Jornalista Artur Marques. A Prefeitura Municipal de Aparecida proporcionou a segurança do local, junto com a Polícia Militar, e o tráfego na rua em frente ao Sindicato foi desviado para garantir a tranqüilidade necessária, tendo em conta o grande número de pessoas presentes ao evento.
Após o descerramento da placa, a Ministra do Turismo, o Presidente do SINHORES Aparecida e Vale Histórico, Ernesto Elache, o Prefeito de Aparecida, José Luiz Rodrigues, o Presidente da Fhoresp, Nelson de Abreu Pinto e o Deputado Federal José Mentor, reuniram-se na área interna do Sindicato para a continuidade dos trabalhos, sendo assim aberta a Sessão Solene de Inauguração. A palavra foi passada para Ernesto Elache que agradeceu a presença da Ministra e autoridades, bem como do público, e em rápidas palavras, caracterizou o momento como o ápice da realização de um sonho acalentado há tempos, qual seja, a oportunidade de oferecer a esse imenso contingente de pessoas que querem ingressar no mercado de trabalho um meio de adquirir o conhecimento necessário para tanto, num mundo onde a chave da porta que leva a dignidade é o aprendizado. Ressaltou que essa foi uma iniciativa dos empresários do setor que, através de seu Sindicato, viabilizaram a criação da Escola. Deixou claro que o objetivo maior é o atendimento a população com uma carteira de cursos de níveis diversos que possibilitará a melhoria contínua da qualidade dos serviços no Vale Histórico, e que isso acarretará, seguramente, na melhor produtividade do setor de gastronomia e hotelaria, disponibilizando aos empresários os colaboradores necessários, com o conhecimento essencial no atendimento.
Em seguida, a palavra foi passada ao Sr. Nelson de Abreu Pinto, Presidente da FHORESP (Federação dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo), que além de saldar Ernesto Elache, enalteceu a iniciativa e deixou claro que quer replicar a experiência para outros sindicatos filiados em todo o Estado de São Paulo, tendo em conta a excelência do projeto. Pediu que o Ministério do Turismo considere a possibilidade de instalar, nos 120 Sindicatos do Brasil da área de Turismo, algo similar a Escola de Formação e Aperfeiçoamento ao Turismo “José Elache”. Falou das demais atividades projetadas pela FHORESP e enalteceu a presença da Ministra Marta Suplicy, reforçando as esperanças de todo o setor de turismo para que ela seja a “Madrinha do Turismo Social” no Brasil, durante seu mandato.
O Presidente da Câmara, Vereador João Luis Mota, em sua saudação, manifestou sua alegria com a presença da Ministra, tendo em conta ser essa a primeira vez que um Ministro de Estado vem a Aparecida para fazer uma inauguração. Salientou também que é gratificante saber que investimentos federais vão sendo feitos na cidade, também de forma pioneira, através da verba liberada para a sinalização municipal, que sempre foi uma necessidade. Em nome da comunidade aparecidense, agradeceu a visita e pediu a abertura de um canal de comunicação para conversas futuras sobre outros temas importantes, como as necessidades da classe que também representa (Comércio Ambulante), que tem mais de 2.500 bancas que sustentam muitas famílias da região.
O Prefeito José Luis Rodrigues, falou sobre a grandiosidade de Aparecida como pólo turístico religioso e agradeceu à Ministra pela viabilização financeira para a sinalização da cidade, que hoje conta com um sistema de indicações de pontos turísticos de alto padrão e grande funcionalidade. Reconheceu que desde o início da nova gestão do Ministério do Turismo, tem havido uma disponibilidade maior do contato dos Prefeitos da região junto ao órgão, facilitando assim os pleitos e negociações. Falou das inúmeras obras realizadas na cidade, como o calçamento, a sinalização e o portal, que em breve será inaugurado. Principalmente, enalteceu o fato de a atual Ministra ter sido anteriormente Prefeita da Cidade de São Paulo, e que sabe das dificuldades naturais do gestor municipal, sendo sensível às mesmas. O prefeito pediu licença à Ministra para prestar homenagem ao Presidente do SINHORES, José Elache, pelo arrojo da iniciativa de fundar a EFAT, salientando ser ele filho de Aparecida, filho do Sr. Abraão, empresário hoteleiro, neto de José Elache, que deu o nome para essa Escola, e que foi um homem com uma visão muito a frente de seu tempo, tendo participado da vida pública e política da cidade e que investiu num dos primeiros hotéis da cidade com bom nível. Agradeceu ainda pelo belo trabalho que está realizando frente ao Sindicato de Hotéis, o que demonstra a eficiência frente ao comando do SINHORES, e afirmou que é assim que o Turismo de Aparecida encontrará o seu caminho para o futuro, com a união de todos para vencer os desafios. O ato de inauguração da EFAT significa, a seu ver, um grande avanço para Aparecida. Sinalizou o interesse da cidade em parcerias junto ao Ministério do Turismo para o engrandecimento da região e finalizou oferecendo à Ministra uma imagem de Nossa Senhora de Aparecida e uma placa comemorativa, como gesto de gratidão pela visita.
O Presidente Ernesto Elache aproveitou a oportunidade para oferecer à Ministra uma imagem de Nossa Senhora de Aparecida feita pelo artista plástico Odair Gonçalves, o Japa, em ferro soldado.
Foi cedida a palavra a Ministra do Turismo, para a finalização da Cerimônia, que iniciou sua fala falando da importância do Turismo Religioso, hoje um importante elemento de atração e que, no mundo todo, tem forte apoio do Estado. Disse que tem feito viagens pelo Brasil para conhecer melhor esse segmento, conhecendo as diversas estâncias relacionadas ao tema, mas que nenhuma delas se compara em volume ao que acontece em Aparecida. Disse que, ao assumir o Ministério, tinha a certeza de que o maior centro de turismo religioso do Brasil não poderia deixar de ter o apoio do órgão. Para tanto, as portas estão e continuarão abertas para todas as necessidades de Aparecida, porque reconhece a dificuldade que é administrar uma cidade com essas características e quer apoiar as iniciativas para o crescimento da mesma.Parabenizou o Presidente do SINHORES, Ernesto Elache pela iniciativa de fazer essa Escola, bem como pela homenagem feita a “José Elache”, figura representativa do setor na região. Falou da importância das parcerias entre a iniciativa privada e o poder público para que mais e mais iniciativas como essa possam existir e melhorar a situação da população em geral.Disse estar muito satisfeita com sua visita a Aparecida, principalmente por estar inaugurando uma Escola, porque esse é um dos focos principais da atuação do Ministério sob sua gestão, ou seja, a Qualificação Profissional. No seu entender, o turismo brasileiro vêm crescendo, mas esse crescimento não significa apenas criar hotéis ou restaurantes, mas principalmente criar o bom atendimento, o bom serviço.Enumerou então algumas ações que estão previstas, como o Programa “Trilha Jovem”, com 500 horas de duração, voltado para a capacitação de jovens em atendimentos a visitantes de pontos turísticos.
Outro programa está relacionado ao turismo de aventura, que tem grande crescimento mundial e que precisa ter condições de credibilidade e segurança para poder florescer também no Brasil. Nesse programa, serão credenciadas as empresas que trabalham nessa área, bem como treinados os operadores e delineados os roteiros e destinos. O Programa “Alimento Seguro” e o de “Formação para a Hospitalidade”, nos quais já foram treinadas 65 mil pessoas. Qualquer ONG com mais de três anos ou Poder Municipal pode se habilitar a essa programa.
Exemplo de sucesso do mesmo é a capacitação de todos os quiosques do Rio de Janeiro, na orla marítima, para o atendimento ao público do PAN. É um programa amplo, porque também treina taxistas – no Rio de Janeiro foram 5 mil profissionais – no atendimento e em idiomas diversos.Marta Suplicy salientou que o Ministério do Turismo pode ter participação em projetos que envolvam artesãos, incubadoras e cooperativas na região, a exemplo do que foi feito com as rendeiras no Nordeste, viabilizando financeiramente a organização desses profissionais para atender o mercado. Informou que a questão de 10 dias, foi autorizado um financiamento do FAT para reformas de Hotéis, o que pode ser interessante para o setor hoteleiro por contar com taxas de juros extremamente baixas, em condições especiais.
Vai ajudar principalmente o pequeno hoteleiro, que normalmente não tem acesso a recursos financeiros para melhoria da qualidade de seu estabelecimento.Informou ainda que esse recurso foi conquistado junto com outra fonte de financiamento importante, que é o Programa de Viagens para Melhor Idade, que permitirá a partir de agosto que pessoas idosas viagem com créditos do FAT, com recursos consignados. Essa faixa de financiamento está na ordem de R$ 500,00 para viagens de até sete dias em pacotes, oferecendo condições para que Melhor Idade venha a conhecer melhor o seu país.
Deu em primeira mão a notícia de que o Ministério do Turismo vai fazer dez escolas de Hotelaria no Estado de São Paulo, com verbas públicas na ordem de 800 mil reais, para construções em prédios públicos. São Restaurantes-Escola, onde o Ministério monta a cozinha, faz a reforma do prédio e dá os cursos, enquanto a Prefeitura assume a questão da manutenção do estabelecimento. No Vale do Paraíba, está sendo escolhido o local onde será instalado.Finalizou sua fala dizendo da felicidade de estar em Aparecida, de ter consciência de que os investimentos feitos na região do Vale do Paraíba não são compatíveis com sua importância. Pediu para que todos tenham certeza de que ela, como Ministra do Turismo, sabe dessa questão e vai investir na região.

A ESCOLA DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO AO TURISMO (EFAT)

A estrutura predial do SINHORES Aparecida está pronta. Para que possamos atingir de forma objetiva nossas metas, estamos equipando permanentemente essa estrutura. Na atualidade, dispomos dos seguintes equipamentos pedagógicos destinados a formação de profissional.
1. COZINHA-ESCOLALocalizada no núcleo central do Sindicato, é uma estrutura com 90m2 de área, totalmente equipada com os mais modernos recursos para o desenvolvimento de aulas relacionadas a Alimentação, em todos os níveis. Possui bancadas de aço inox, exclusivamente dimensionadas para o espaço, Forno Combinado, Chair Broler, Fogão industrial em aço inox com 8 (oito) bocas, mesas de aço inox com cubas de serviço para carnes e vegetais, balcão refrigerado em aço inox com bancada de apoio a serviços, Freezer vertical, Fritadeira profissional e todos os utensílios necessários para as atividades profissionais de culinária.
2. APARTAMENTO-ESCOLALocalizado no Piso Superior do prédio do Sindicato, o apartamento tem configuração cenográfica (espaços abertos) para perfeita visualização dos alunos, quando instalados na sala de aula que funciona no mesmo ambiente. É uma unidade exatamente similar a de hotéis da região, estando equipada com Cama Box de casal com bi-cama acoplada, Frigobar padrão, aparelho de televisão de 20 polegadas instalado em suporte especial, Armário, Mesa de Apoio com banqueta,Criados-Mudos com luminárias, Janela com cortinas tipo persianas verticais, piso frio e banheiro com box, chuveiro e demais estruturas. Esse ambiente (apartamento + banheiro) tem 50m2 de área, e está acoplado fisicamente a uma sala de aula com 80 m2 de área total. O conjunto, portanto, consiste de uma área de 130m2 destinados ao ensino de técnicas de governança e atendimento.
3. RECEPÇÃO-HOTEL ESCOLAA EFAT, frente a diversidade de treinamentos que proporciona, desenvolveu no ambiente de entrada do Sindicato a Recepção-Hotel Escola, ambiente estruturado nos mesmos moldes de um Hotel, com todos os equipamentos necessários para aulas de Recepção Hoteleira e Atendimento ao Hóspede.
4. SALAS DE AULAAlém das estruturas acima, a EFAT dispõe de 6 (seis) Salas de Aula arejadas e bem iluminadas, com tamanhos que variam de 40m2 a 80m2. A sala de aula do piso inferior, ao lado da Cozinha Escola é destinada a atividades multimídia, possuindo televisor de 29 polegadas, aparelho de DVD, videocassete, quadro branco.
5. INFRAESTRUTURA DE APOIOA sede do Sindicato, mantenedor da EFAT, dispõe de banheiros masculinos e femininos na ordem de 8 (oito) unidades, Secretaria, Sala de reuniões, lobby, Salas de treinamentos especiais (futuras Incubadoras de Projetos), estacionamento, Cozinha de Apoio, entre outros.
É importante ressaltar que , durante o período compreendido entre Janeiro de 2006 a Abril de 2007, a EFAT formou e qualificou 494 (quatrocentos e noventa e quatro pessoas) em áreas de interesse do setor de Meios de Hospedagem e Alimentação, num ciclo de 38 alunos/mês. Tal número se deve, principalmente, às carências locais que impedem aos potenciais interessados o custeio mínimo de um treinamento, mesmo que a partir daí ele consiga inserção no mercado de trabalho. O modelo ideal para a região, frente aos estudos realizados, é o de gratuidade absoluta para que possamos retirar da zona de exclusão os muitos profissionais do futuro que certamente cairão em descaminhos caso não sejam sustentados pelas entidades responsáveis da sociedade.
Há, no entanto, a necessidade de dispersar conhecimento por essa rede de centros de hospedagem e alimentação, visando a otimização dos serviços e criação de uma marca de valor no âmbito da qualidade, para que a oportunidade não seja desperdiçada. Ações de caráter interno e externo precisarão ser feitas para que haja resultado efetivo e abrangente, e não apenas formação de bolsões de excelência isolados, como tem acontecido.
A outra instância que se verifica é a de que Aparecida, embora epicentro dos acontecimentos, não deverá ser a maior beneficiária do esforço e dos resultados desse projeto, estando o mesmo focado na melhoria da qualidade da rede regional.
O conceito de REDE passa a ser fundamental, em todos os sentidos, para que seja atingido o objetivo maior de dispersão do conhecimento na área territorial de abrangência do SINHORES como um todo.

sábado, 30 de junho de 2007

Intercontinental em Aparecida

EXAME - 30 de junho de 2007

A rede britânica de hotelaria InterContinental Hotels vai administrar mais quatro hotéis no Brasil. Com esses contratos, o total de estabelecimentos geridos pela companhia no país sobe para 20. Os novos empreendimentos serão implantados em Manaus, Natal, Foz do Iguaçu e Aparecida do Norte. Em conjunto, os projetos representam mais 779 apartamentos para o portfólio da rede.

A InterContinental será a administradora dos hotéis, construídos por investidores independentes. Os quatro projetos demandaram, no total, 58,5 milhões de reais em recursos. Em Manaus, a Ypuã Empreendimentos Imobiliários aplicou 20 milhões de reais para erguer um empreendimento com 240 apartamentos. O hotel receberá a bandeira Holiday Inn Manaus.

O Holiday Inn Express Natal pertence ao grupo empresarial Praiamar Empreendimentos Turísticos e recebeu 15 milhões de reais em investimentos. O edifício conta com 160 apartamentos. Em Foz do Iguaçu, outro hotel receberá a bandeira Holiday Inn Express. Trata-se de uma operação da LN Empreendimentos Imobiliários, que também demandou 15 milhões de reais para 145 apartamentos. A LN já possui outros três hotéis administrados pelo InteContinental no Paraná e um em Araraquara (SP).

A cidade paulista de Aparecida do Norte receberá o quarto hotel anunciado nesta sexta-feira (29/6). Pertencente à Hamam Hotéis e Incorporações, o projeto também terá a marca Holiday Inn e consumirá 8,5 milhões de reais. Serão 120 apartamentos.

De acordo com o presidente do InterContinental Hotels para a América Latina, Alvaro Diago, os contratos assinados agora expandem os negócios do grupo para todas as regiões brasileiras, com exceção do Centro-Oeste. "Nossa meta é alcançar 30 empreendimentos brasileiros até 2010", afirmou em comunicado à imprensa.

O grupo britânico administra 3.763 hotéis em 100 países – seja próprios ou de terceiros – o equivalente a 558.153 apartamentos. No Brasil, está presente com as bandeiras Holiday Inn, InterContinental, Crowne Plaza e Staybridge Suites. No planejamento estratégico da empresa, a meta é chegar ao final de 2008 com mais 50.000 a

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Consultor em Gastronomia para Hotéis

Artigo - O novo perfil do consultor em gastronomia para hotéis (Por Leo Filho)

Hôtelier News – 27-06-07

Para que serve um consultor em gastronomia para hotéis? Até pouco tempo era ele quem desenvolvia o cardápio dos empreendimentos em fase de abertura e, de quebra, emprestava o seu charme e nome ao estabelecimento. Era. Agora, última tendência no setor, o universo de atuação do consultor se ampliou e a busca por profissionais cada vez mais completos se torna uma realidade que não pode ser desprezada.
Criar um universo rico em opções saborosas do menu deixou de ser a única função de um autêntico chef de cuisine. O novo perfil do consultor abrange desde a criação do cardápio, passando pela avaliação de quantidades nas compras a fim de evitar o desperdício, até o cálculo de custos e preço final de cada prato. E tem mais. A montagem da cozinha, com detalhes técnicos e operacionais que muitas vezes passam despercebidos pelos proprietários e arquitetos, é uma das premissas básicas. Quem vai passar a maior parte do tempo naquele espaço, ou seja, o chef, consegue detectar por meio de sua própria experiência as necessidades operacionais do dia-a-dia na cozinha. Piso, iluminação, entradas e saídas de água, localização das tomadas... Quer um exemplo? Ralos dispostos em canaletas no chão facilitam a lavagem e tornam o ambiente mais higiênico. A disposição das câmaras frigoríficas também é importante quando se precisa pegar um ingrediente com urgência e evitar o atropelo da hora do rush.
Caçarolas, panela e afins - Normalmente um bom consultor tem os seus segredinhos dentro dos critérios de escolha de fornecedores. E não só de ingredientes. Os utensílios usados, que podem ir desde uma simples colher de pau até aquela última panela forjada em ferro haitiano, costumam ser caros e, muitas vezes, até inacessíveis para nós, pobres mortais. Mas um chef sabe exatamente onde conseguir o que há de mais moderno no setor a preços por vezes inacreditáveis. Costumo colocar toda a minha estrutura de fornecimento em prática quando chega a hora de montar uma cozinha. Itens importantes como o fogão e os fornos devem estar sempre dentro das normas técnicas estabelecidas. A escolha e o treinamento da brigada também passam a ser de responsabilidade deste profissional. Já sabemos quando um ajudante ou garçom vai dar conta do recado, afinal, convivemos com eles diariamente.
Profissionalização - Para ser completo, o atual consultor em gastronomia atua nas áreas de compras, recursos humanos, estoque, relações públicas, setor operacional e – por que não? – vendas também. Afinal, a grande estrela dos bons estabelecimentos ainda é o cardápio, que deve estar de acordo com a proposta da casa, seja ela boate, bar, lanchonete ou restaurante. ( * O chef Léo Filho trabalhou durante dez anos no Maksoud Plaza (SP))

Mestrado Internacional em Gestão Hoteleira

Mestrado internacional em gestão hoteleira - Universidade de Madri oferece também curso de gerência em hotel boutique

Brasilturis Jornal – 27-06-07

A Universidade Europeia de Madri abriu curso de mestrado profissionalizante, especializado na alta gestão hoteleira internacional, e um outro mestrado voltado para a gerência de 'hotéis-boutique'. O mestrado em Direção e Gestão Hoteleira tem duplo aprendizado, na Universidade Européia de Madri e na escola Les Roches Marbella, na Suíça, instituições de prestígio que combinam a tradição suíça no setor turístico e a capacidade de organização, com rigor e exigências padronizadas da universidade espanhola. Trata-se de um mestrado internacional, com o curso sendo nas duas cidades e possibilitando a realização de estágios em hotéis de todo o mundo. A formação é bilingüe, idiomas inglês e espanhol. O mestrado internacional em Direção e Gestão Hoteleira é considerado profissionalizante devido à metodologia de ensino essencialmente prática e ao período de estágio, organizado em colaboração com Les Roches Hotel Management School, na Suíça, onde tem aulas por um período de 10 semanas. Além deste curso, a Universidade Européia oferece ainda uma formação adaptada à categoria dos hotéis-boutique. Uma experiência única que inclui, além dos serviços comuns dos hotéis, o ensino categorizado de decoração, cuidados ambientais, gastronomia e outras áreas diferentes. Este mestrado conta com a colaboração da Rusticae Selección de Calidad, pioneira e líder neste segmento na Espanha.

"Hotel Verde" um bom negócio

Hotel 'verde' se torna um bom negócio - Preocupação ambiental começa a ter peso na escolha dos hóspedes

Jornal O Estado de São Paulo – 27-06-07

Lembram quando tudo que um hotel tinha a fazer para mostrar sua preocupação com o meio ambiente era pedir que seus hóspedes reutilizassem as toalhas? Agora os hotéis estão usando toda sorte de programas 'verdes', em parte porque seus hóspedes de negócios, em particular, os estão pedindo, e em parte porque os hotéis estão descobrindo que ser 'verde' compensa.
'As questões ambientais estão entre as mais quentes na indústria de viagens na atualidade', disse Bill Connors, diretor executivo da National Business Travel Association. A associação vai abordar o tópico dos elementos de pendor ecológico no projeto e operação de hotéis, pela primeira vez, em sua convenção anual em julho.
A afirmação de Connors é corroborada pelo aumento do número de hotéis que se registram para serem certificados pelo programa americano Green Building Council's Leadership in Energy and Environmental Design, um sistema de classificação de edifícios comerciais. 'Acredito que esta seja uma tendência realmente perceptível', disse Max Zahniser, um dos gestores do programa.
Atualmente, há dois hotéis certificados nos Estados Unidos, um Marriott em Maryland e um Hilton em Washington, e vários outros a caminho disso. 'Pelo menos três quartos dos projetos que se registraram estão a um ou dois anos de se completar', disse Zahniser.
Isso é uma boa nova para Josh Rachlis, redator de publicidade baseado em Toronto que viaja pelos Estados Unidos por até duas semanas de cada vez. 'Quando estou em um hotel, sempre procuro ver se eles usam lâmpadas fluorescentes compactas, e tento usar o menos possível as toalhas', disse. 'Se um hotel possui instalações de reciclagem, isso seria ótimo. Eu ficaria mais do que contente de levar minha empresa a ele.'
Rachlis não está sozinho. Numa pesquisa de 2005, a Kimpton Hotels & Restaurants descobriu que 16% dos hóspedes escolhiam suas unidades pelas práticas ambientais da companhia. Os faxineiros da rede não usam agentes tóxicos na limpeza, há coletores para reciclagem de lixo nos quartos e os hotéis pretendem mudar todas as lâmpadas por outras fluorescentes compactas nos próximos 12 a 18 meses.
'Recebi uma porção de cartas espontâneas de hóspedes e estou um pouco surpreso por muitas mencionarem nosso programas verdes', disse Michael Depatie, presidente e principal executivo do Kimpton Hotel & Restaurant Group. 'Já fazemos isso há algum tempo, mas parece que, de repente, se tornou uma tendência.' Outros executivos de hotéis também dizem que a preocupação ecológica está influenciando a demanda. No Crowne Plaza Hotel Atlanta-Perimeter Northwest, Hugh Anderson, o gerente-geral, diz que aumentaram em muito as reservas por uma sala de reuniões renovada há dois anos com um assoalho de bambu.
'Ela é muito requisitada e é reservada constantemente, o que é incomum', disse Anderson. 'É algo que é importante para os viajantes. Eles certamente têm pensamentos positivos sobre o uso de uma instalação feita com preocupações ambientais.' Alguns hotéis vêm usando medidas para poupar energia há anos.
'O Fairmont vem fazendo isso desde antes de ecochique ser uma palavra, e uma coisa que descobri sobre nossos programas ambientais é que uma porção de nossos hóspedes não tem consciência disso', disse Michelle White, diretora de assuntos ambientais da Fairmont Hotels & Resorts.
Todos os computadores da recepção das unidades norte-americanas da Fairmont operam com energia eólica comprada de uma cooperativa de energia sustentável, e muitos de seus campos de golfe são irrigados com água reciclada. No hotel-butique Greenhouse 26, previsto para ser inaugurado no próximo ano no bairro de Chelsea, em Manhattan, o elevador captará energia gerada quando ele pára, de maneira muito parecida com a de um carro híbrido, que recicla a energia liberada quando o freio é acionado. Além disso, o aquecimento e resfriamento serão realizados por um sistema geotérmico que poupa energia, e a água de pias e chuveiros será reciclada para o uso em vasos sanitários.

Ficha de Registro em Braile

Hotéis do Rio já têm Ficha Nacional de Registro de Hospedagem em braile

Revista Business Travel Magaz.-HotNews – 27-06-07

Os deficientes visuais já podem preencher sozinhos o cadastro de estadia quando se hospedarem no Rio de Janeiro. A FNRH - Ficha Nacional de Registro de Hospedagem possui textos em braile, alto-relevo, impressão em caixa alta (letras maiúsculas) para baixa visão e com contraste forte. A implantação da FNRH, desenvolvida pela empresa Arco Sinalização Ambiental, visa os Jogos Pan-americanos 2007 e obedece ao que dispõe a Lei nº 4.831 de 30 de agosto de 2006, que obriga os hotéis e similares a colocarem à disposição dos hóspedes com deficiência visual uma ficha cadastral de hospedagem e demais serviços e normas existentes dentro do estabelecimento para leitura do método braile.
"O primeiro hotel do Rio de Janeiro que adotou a FNRH desenvolvida pela Arco foi o Copacabana Palace . Criamos essa ficha com as especificações da Embratur. Esperamos atingir todo o Brasil com esse produto dentro dos próximos dois anos, mas isso dependerá das leis de cada município", explica Frederico Viebig, diretor-geral da Arco.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

O Futuro de Aparecida já começou


O SINHORES Aparecida e Vale Histórico esteve em visita de cortesia nas obras civis do futuro Hotel Go Inn, junto a área onde funcionou o Magic Park, em Aparecida.
Na ocasião, estiveram presentes o Presidente Ernesto Elache, bem como o Diretor de Projetos, Nelson Marques e o Produtor da TV SINHORES, Rodrigo Fernandes, que conversaram com o Engenheiro Nelson, responsável pelas obras.
Segundo ele, o cronograma de entrega do projeto totalmente pronto está previsto para Outubro de 2008, momento em que a cidade receberá um meio de hospedagem de alta qualidade profissional, que vem fazendo pesquisas há algum tempo para dimensionar suas instalações ao tipo de hóspede que acorrerá à região em breve, sem deixar de atender o Romeiro que sempre prestigiou a cidade.
A cidade de Aparecida, hoje, após a vinda do Papa, tornou-se visível mundialmente, e com isso torna-se necessário fazer ajustes para atender não só ao tradicional visitante, mas também àqueles que virão de muito longe, movidos pela fé e precisando de acomodações compatíveis com seu nível de exigência.
O SINHORES Aparecida e Vale Histórico recebe com muita satisfação a notícia do incremento de qualidade em nossa região.
***

Prejuízos e Traição à Categoria

1. Prejuízo à Categoria, com a criação das Câmaras Setoriais de Cómércio em todos os estados brasileiros, prestigiando os sindicatos do comércio local e as Federações do Comércio dos Estados, em detrimento aos Sindicatos e Federações da nossa categoria;

2. Prejuízo à categoria de Hotéis, com a multiplicação desenfreada das Unidades de Hotéis do SESC/SENAC vizinhas aos empreendimentos hoteleiros locais com preços abaixo da média da hotelaria local, porque são subsidiadas pelas nossas contribuições ao sistema S (de Soberba - leia-se SESC/SENAC). Portanto, sofremos concorrência desleal, porque em algumas cidades já existem Hotéis que fecharam ou se encontram em vias de fechamento, em decorrência dessa atitude predatória (Vitória, Araxá, Juiz de Fora dentre outras);

3. Prejuízo à Categoria de Restaurantes, pois os mesmos "ESSES" da CNC, SEC/SENAC, com seus clubes e Escolas, criaram a chamada SESCOLÂNDIA (shows, eventos e refeições com ingressos subsidiados), que tiram, invariavelmente, clientes dos Restaurantes e Casas Noturnas das grandes cidades, causando prejuízos incalculáveis aos Restaurantes e Cadas de Diversões, pela forma absurda de concorrência desleal.

MOVIMENTO PELA VERDADE DO TURISMO SOCIAL E ECONÔMICO NO BRASIL

Junho de 2007