quarta-feira, 21 de maio de 2008

PROGRAMAÇÃO PARA SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI

PROGRAMAÇÃO PARA SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI

Confira a programação do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida para esta quinta-feira, quando comemoramos a solenidade de Corpus Christi

7h – Missa
8h – Consagração à Nossa Senhora Aparecida (transmitida pela TV Aparecida)
9h – Missa Solene (transmitida pela TV Aparecida). Preside o arcebispo de Aparecida Dom Raymundo Damasceno Assis
10h30 – Missa
12h – Missa
14h – Hora mariana
15h – Consagração à Nossa Senhora Aparecida (transmitida pela TV Aparecida)
16h - Missa
às 8 horas da manhã e às 3 horas da tarde acontece a Consagração a nossa senhora aparecida, também trasmitida pela TV Aparecida.
e às 2 horas da tarde a Hora Mariana.

A previsão de movimento para este dia é de 31.900 pessoas.

Programação Semanal do Santuário Nacional

Acompanhe a programação do Santuário Nacional para esta semana

Sexta-feira (23)

Missa das 12h – Participa da Romaria a Cavalo e Charretes da cidade fe Franco da Rocha (SP).

Missa das 16h – Participação da Romaria do Movimento de Casais Jovens da Paróquia São Vicente de Paulo, da cidade de Cachoeirinha (RS). O grupo comemora os 15 anos do Movimento.

Sábado (24)

Missa das 9h - Romaria das Missionárias Serva do Espírito Santo, que participam da missa em Ação de Graças pela Beatificação da Co-Fundadora Madre Josefa.
Participa também a Romaria da Paróquia São Benedito, da cidade paulista de Campinas (SP) e também a Romaria da Paróquia Santo Antonio, da cidade de Santo Antônio do Leste (MT).

Missa das 12h - Participação da Romaria a Pé da cidade de Pouso Alegre (MG).

Domingo (25)

Missa das 8h - Participação da 12ª Romaria da Diocese de Itabira, da cidade de Fabriciano (MG). Preside a celebração Dom Lélis Lara, Bispo emérito de Itabira.

Missa das10h - Participação da 11ª Romaria a pé “Exercito de Maria na caminhada da Fé”, da cidade de São José dos Campos (SP).

Missa das 18h – Participação da Congregação Irmãs do Apostolado Católico Palotinas, em Ação de Graças pelos 170 anos de Fundação da Congregação e 75 anos de Fundação da missão no Brasil

Desemprego entre os jovens

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Projeto prevê sexta linha de Metrô na capital para a Copa de 2014

O Globo Online

Plantão | Publicada em 19/05/2008 às 19h30m
Fabiana Parajara, O Globo Online

SÃO PAULO - A capital pode ganhar a sexta linha de Metrô, ligando o bairro de Cachoeirinha, na zona norte, à estação Conceição, na zona sul. A proposta está no projeto de Mobilidade Urbana apresentado nesta segunda-feira pela ministra do Turismo, Marta Suplicy, que prevê investimentos de mais de R$ 38,5 bilhões em linhas de Metrô e em corredores de ônibus de capitais e municípios candidatos à sede dos jogos.

Segundo o plano, em 2014 quando o campeonato for realizado, São Paulo deverá ter 143,2km de linhas de Metrô.

- Essa nova linha, que seria a sexta da capital, não está prevista em qualquer plano do Metrô ou do governo, mas entendemos que ela é importante porque seria uma ligação com o aeroporto de Congonhas - afirmou a ministra Marta Suplicy, que apresentou o plano.

A linha-4 do Metrô (Amarela) ligaria, segundo o estudo, Taboão da Serra, na Grande São Paulo, ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.

- Vamos precisar de um esforço de guerra para organizar a calamidade do transporte urbano em São Paulo até a Copa - afirmou Marta, durante a apresentação do plano. Ela afirmou que nos últimos 15 anos quase nada foi investido em Metrô na cidade. Esse período é marcado por gestões tucanas.

- Será preciso um esforço de guerra porque não se construiu quase nada do Metrô em São Paulo nos últimos 15 anos. Em outras cidades do mundo, que têm situação parecida com São Paulo, se constrói cerca de 20 km de Metrô por ano - afirmou.

Pelo plano do Ministério, que está orçado em R$ 12,3 bilhões apenas para o Metrô, ainda haveria expansão em todas as linhas existentes. O estudo ainda prevê um investimento de R$ 3 bilhões em corredores de ônibus.

- Os corredores seriam uma solução de curto e médio prazo para o transporte público, já que trazem uma melhora muito clara para o trânsito - afirmou Marta.

Marta disse ainda que o plano foi apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, neste domingo.

- Mas esse dinheiro não virá todo do governo federal. A ministra Dilma não quis bater o martelo de quanto a União irá investir porque ainda há conversas em andamento com os governos estaduais e municipais, além da iniciativa privada. Uma boa parte da expansão se dará por concessões - explicou a ministra.

Dentro das concessões está o projeto de construção de uma linha férrea para trem-bala interligando Rio de Janeiro e São Paulo. A linha ainda atenderia as cidades de Campinas, onde fica o aeroporto de Viracopos, e de São José do Campos, no Vale do Paraíba. O investimento necessário para isso é estimado em R$ 15,3 bilhões.

- Com o trem-bala, a população e os turistas poderiam ir de São Paulo ao Rio de Janeiro em 80 minutos - diz a ministra.
Assine O Globo e receba todo o conteúdo do jornal na sua casa

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Norton Lenhart fala na Câmara sobre marco regulatório para o turismo

Sexta-feira, 16 de maio de 2008
Norton Lenhart fala na Câmara sobre marco regulatório para o turismo

Atendendo ao convite do Ministério do Turismo para um café da manhã no anexo IV da Câmara dos Deputados, no ultimo dia 14 (quarta-feira), o setor empresarial reuniu-se com parlamentares das Comissões de Turismo da Câmara e do Senado Federal, e a ministra do Turismo, Marta Suplicy. Representando a presidente da Comissão de Turismo do Senado, estava o Senador Adelmir Santana, e representando o presidente da Comissão da Câmara, o Deputado Marcelo Teixeira.

Nos dois últimos meses, a Comissão de Turismo e Desporto da Câmara discutiu a proposta com representantes do setor privado. O governo argumenta que a definição de marcos regulatórios para o setor, vai permitir o fortalecimento da Política Nacional do Turismo e da gestão descentralizada, permitindo ao Poder Público monitorar os impactos sociais, econômicos e ambientais da atividade.

Marta Suplicy explicou a importância do Projeto de Lei 3118/2008, do Poder Executivo, que estabelece a Política Nacional de Turismo. Nele são definidas as atribuições do governo em planejar, desenvolver, estimular o setor e regular as atividades da iniciativa privada, responsável pela oferta dos serviços e produtos turísticos brasileiros.

O presidente da Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS), coordenador da Câmara Temática de Legislação do MTur, e também coordenador da Câmara Brasileira de Turismo da Confederação Nacional do Comércio (CBT/CNC), Norton Luiz Lenhart, foi o porta-voz , falando pelo setor privado.

Segundo Lenhart, o projeto é concordante na íntegra sobre as aspirações do setor, e que o aperfeiçoamento da legislação é fundamental para o desenvolvimento da atividade turística brasileira. Entre as medidas sugeridas está o aumento e diversificação das linhas de financiamentos pelos bancos e agências de desenvolvimento oficiais, visando atender empreendimentos turísticos e promover o desenvolvimento das pequenas e microempresas do setor. E lembrou ainda que a atividade turística é a quinta em receita no Brasil e a que mais cresce em todo o mundo.

Marta Suplicy e os empresários tiveram um encontro com o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia, onde foi solicitada prioridade para a votação da proposta.

Chinaglia comprometeu-se a dar urgência à tramitação do Projeto de Lei 3118/08, do Executivo, que institui a Lei Geral do Turismo. Segundo o presidente da Câmara, como não houve óbice por parte do setor privado, ele acredita que dentro de um mês, no máximo dois, o PL seja votado.

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Turismo e Desporto; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Missas todos os dias na Basílica Velha

No dia 13 de maio, foi realizada uma missa comemorativa da visita de S.S. Papa Bento XVI, e com isso foi inaugurada a infraestrutura da TV Aparecida no interior da Basílica Velha, que passará a transmitir, diariamente (de segunda a sexta feira) , às 18 horas, a missa.
A idéia é que a partir de agora, todos os devotos de Nossa Senhora Aparecida possam assistir também as missas realizadas na primeira casa da Mãe, em Aparecida.

Correspondência aos Senadores - MP 415/08

C.CBSB 002/08

Ref.: Solicitação envio correspondência aos Senadores MP415/08

Senhor(a) Presidente,

Como é do conhecimento de V. Sa., a Medida Provisória 415/2008 tramitou na Câmara dos Deputados, onde recebeu significativa mudança, contudo permaneceu a proibição da venda de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos localizados às margens das rodovias no perímetro rural, desta feita não atendendo ao esperado pela categoria, qual seja a retirada total da proibição da venda de bebidas alcoólicas ao longo das rodovias federais..

A referida MPV foi encaminhada ao Senado, onde tramita como o PLV 13/2008, atualmente sob a relatoria do Senador Francisco Dornelles. Nesta data mantivemos contato com o referido Senador, tendo o mesmo na oportunidade nos solicitado que houvesse da nossa parte ação junto às lideranças dos partidos no Senado, visando a que ditos líderes possam dar ao Senador Dornelles o apoio necessário para que possa a nossa categoria alcançar a vitória, qual seja a retirada do texto do PLV 13/2008 a proibição da venda de bebidas em áreas rurais.

Assim sendo, na oportunidade gostaríamos de solicitar ao companheiro que envie carta - modelo sugestivo anexo - aos Senadores líderes representantes do seu estado, além de contato telefônico e pessoal, pois essas são as únicas formas de que dispomos para buscarmos alcançar o nosso objetivo.

Atenciosamente,

Norton Luiz Lenhart
Presidente da FNHRBS
Unidos seremos mais fortes!!!

Carta aos Senadores -----------------

Brasília, _________de 2008.

OF. Nº ..../08


Excelentíssimo Senhor Senador

Visando combater o grande número de acidentes de trânsito em rodovias federais e nas áreas urbanas adjacentes, foi promulgada a Medida Provisória nº 415/2008, que proíbe a comercialização de bebidas alcoólicas, sujeitando os infratores ao pagamento de multa e, em casos de reincidência, à suspensão da autorização para acesso à rodovia pelo prazo de dois anos.

A norma legal ora em comento, não obstante os seus elevados propósitos, formalmente encontra-se equivocada, pois na prática penaliza todos os estabelecimentos que comercializam bebidas nas rodovias federais e adjacências, sem falar nos usuários das rodovias que são somente passageiros e as comunidades que vivem em seu entorno, em detrimento dos verdadeiros e únicos culpados, que são os motoristas infratores, além do seu caráter eliminatório de postos de trabalho, visto que vem ocasionando o fechamento de casas comerciais localizadas naquelas áreas, com a inevitável demissão de empregados.

Ademais, seria de total ingenuidade acreditar que a simples proibição da venda de bebidas alcoólicas nas rodovias federais e adjacências evitará que os motoristas criminosos continuem a trafegar sob o efeito do álcool, colocando vidas em risco, principalmente pelo fato de que há mais de dez anos, quando da edição do Código de Trânsito Brasileiro, já constitui crime punido com pena de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter habilitação para dirigir veículo automotor.

Se a conduta criminosa dos motoristas já é punida com sérias penas, qual a razão dos números elevados de acidentes envolvendo motoristas alcoolizados persistirem mesmo em vigência da atual Medida Provisória? Simplesmente a falta de fiscalização eficaz nas rodovias brasileiras e a certeza da impunidade.

Além de se mostrar ineficaz o sucesso da proibição introduzida pela MP 415/2008, é certo que referida vedação fere dispositivos constitucionais, alicerces do Estado Democrático, como a seguir se vê:

artigo 1º, IV - “valores sociais do trabalho e da livre iniciativa”, que se inserem nos Princípios Fundamentais da República;

artigo 5º, caput e inciso XXXVI – “garantia do direito de propriedade”, e a determinação de que a lei deve respeitar o direito adquirido e o ato jurídico perfeito, levados a efeito sob o comando de lei anterior (a falta de se conceder prazo para parar as vendas de bebidas alcoólicas implicará a perda dos estoques);

artigo 5°, inciso LIV – “ninguém será privado dos seus bens, sem o devido processo legal” e o § 2º que assegura como garantia fundamental dos empresários os direitos decorrentes dos princípios pertinentes ao regime capitalista; e

artigo 170, incisos II, IV e parágrafo único, que englobam os princípios gerais da atividade econômica.

A Câmara Federal foi sábia e corrigiu em parte a Medida Provisória 415/2008, percebendo que o foco da questão não estava no comerciante legalmente constituído e sim no motorista infrator e modificou a mesma, aumentou as penas previstas para o condutor infrator e desta forma deu mais abrangência à Lei que no primeiro momento tinha sua atuação somente nas estradas federais e agora penaliza quem trafegar embriagado nas ruas das cidades, nas rodovias municipais, estaduais e federais, mas restou um resquício da medida inicial que pedimos para ser saneado pelo Senado da Republica que é a retirada dos estabelecimentos comerciais que ficam em áreas rurais e pela mesma razão que foram os urbanos, não achamos justo que estas localidades e seus habitantes sejam discriminados e penalizados por uma medida descabida, autoritária e ineficaz, pois lança sobre o cidadão comum uma responsabilidade que não é dele, punindo todos pela leviandade e irresponsabilidade de poucos, penalizando o cidadão de bem, o observador da lei pelo desregramento do infrator.

Tal situação dilui a responsabilidade e limita a liberdade dos indivíduos, o que redunda em conseqüências sócio-culturais extremamente nefastas, como a perda da responsabilidade individual. Ao estado não compete limitar a liberdade do cidadão, mas sim cumprir seu papel de fiscalizar e punir os verdadeiros culpados, deixando que os comerciantes exerçam suas atividades, que os trabalhadores desempenhem seu labor e que a sociedade, responsável pelas conseqüências de suas ações, tenham a sua liberdade inviolada.

Medidas mais eficazes para enfrentar o problema seriam, além da já mencionada intensificação da fiscalização, que implicaria em ampliação do efetivo e das condições de trabalho da Polícia Rodoviária Federal; a melhoria das rodovias quanto à duplicação, à manutenção e à sinalização e o desenvolvimento permanente de campanhas de educação para o trânsito, sendo que já nos propomos a participar junto com o governo federal de uma grande campanha em relação ao uso de bebidas alcoólicas por parte dos motoristas e suas implicações onde propomos a implantação de um disque denúncia, que certamente inibira os infratores de beber em público, pois toda a sociedade poderá fazer uso do dito telefone para apontar aos órgãos competentes o motorista infrator.

Ante todo o exposto, espera este Sindicato, bem como os estabelecimentos a ele filiados e também a classe trabalhadora do segmento, mediante a efetiva atuação de Vossa Excelência e dos demais integrantes do Senado Federal, a Medida Provisória 415/2008 seja modificada com a exclusão dos estabelecimentos comercias nas áreas rurais.

Com votos de elevada estima e consideração, subscrevemo-nos atenciosamente.


.....................................................

Presidente




quarta-feira, 14 de maio de 2008

Japoneses apresentam trem-bala por US$ 11 bi

http://www.webluxo.com.br/menu/autos/tgv_rio.jpgProjeto de Shinkansen, para ligar Rio, São Paulo e Campinas, prevê transportar 17 mi de passageiros por ano

Os japoneses saíram na frente e apresentaram ontem, em São Paulo, a um grupo de mais de cem empresários uma proposta para a construção do trem-bala brasileiro, que deve ligar Rio, São Paulo e Campinas. Com previsão de transportar 3 mil pessoas por hora (ou 17 milhões por ano), o projeto é orçado em US$ 11 bilhões. O evento foi organizado por representantes de empresas e do governo do Japão.

A viagem sem paradas de Campinas a São Paulo levaria 24 minutos. De São Paulo ao Rio, 80 minutos, tempo inferior ao gasto em uma viagem de avião (em média 90 minutos, incluindo o check-in). De ônibus, a viagem dura sete horas. Na opção do trem com seis paradas em várias cidades, o trajeto completo duraria pouco mais de duas horas.

O grupo de empresas japonesas interessado em participar da licitação, prevista para outubro, é formado por Mitsubishi, Mitsui, Kawasaki e Toshiba. As quatro multinacionais têm subsidiárias no Brasil e esperam parcerias de empresas e do governo local, além de instituições financeiras, para custear o projeto. Também devem apresentar propostas grupos coreanos, franceses e alemães.

O diretor vice-presidente da Mitsui Brasileira, Masao Suzuki, disse que, para atrair investimentos externos, o governo brasileiro deveria incluir no projeto a concessão de exploração de negócios nos arredores das estações, como lojas, shopping centers, além dos ramos imobiliário, hoteleiro e publicitário. "No caso do trem de alta velocidade do Japão, o Shinkansen, 30% da receita de US$ 8,3 bilhões obtida por uma das empresas administradoras, a JR Leste, provêm de negócios e acessórios", informou Suzuki. O Shinkansen foi inaugurado em 1964 e hoje tem 2.176 quilômetros de extensão e outros 589 quilômetros estão em construção. O sistema transporta 340,4 milhões de passageiros por ano e gera US$ 18,6 bilhões de receita em sua totalidade.

A tecnologia do trem-bala japonês já foi adotada em Taiwan e na China. O trem de Taiwan, inaugurado em janeiro de 2007, consumiu US$ 15 bilhões.

Pelo projeto do grupo japonês, cada trem brasileiro terá oito vagões e atingirá velocidade média de 320 quilômetros por hora, podendo atingir o máximo de 360 km/h. Será movido a eletricidade, como os demais trens do mundo. Dependendo do sistema a ser adotado, é possível reaproveitar parte da linha férrea já existente.

Hirotoshi Kunitomo, do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão, acredita que, nessa configuração, o País terá energia suficiente para mover os trens, mas não descarta necessidades futuras de construção de novas hidrelétricas, caso a demanda de passageiros se amplie rapidamente. A eficiência e a segurança são fundamentais no projeto. Em 44 anos de operação, não foi registrado nenhum acidente com morte associado à circulação do Shinkansen. A média registrada pelos trens japoneses é de 32 segundos de atraso por trem.

Trilha Jovem oferece 450 vagas gratuitas para turismo e gastronomia

A imagem “http://www.abraselrs.com.br/img/fotos_noticias/Logo%20Trilha%20Jovem2.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
Estudantes do ensino médio da rede pública do Rio de Janeiro têm, até o próximo dia 30 de maio, para se candidatar a uma das 450 vagas para qualificação em turismo e gastronomia, no programa Trilha Jovem. Desse total, 330 oportunidades são para o Rio de Janeiro e 120, para Cabo Frio, na Região dos Lagos. Os interessados devem ter idade entre 16 e 24 anos e renda familiar de até 3 salários mínimos. Esta é a quarta edição do programa, uma parceria entre o Ministério do Turismo, o Instituto de Hospitalidade e o SindRio (Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes), que conta com os apoios da Secretaria Estadual de Esporte, Turismo e Lazer e da TurisRio. Além das aulas, o programa oferece como diferencial a inclusão dos alunos no mercado de trabalho, com encaminhamento para estágios em hotéis, bares e restaurantes. No Rio, as inscrições podem ser feitas na Universidade Veiga de Almeida (Rua Senador Furtado, 113, Tijuca), ou no próprio Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes (Praça Olavo Bilac, nº 28/ 17º andar, Centro). Já em Cabo Frio, os estudantes podem se dirigir à Universidade Veiga de Almeida, na Estrada Perynas as, s/n, Perynas.

O Trilha Jovem
Desenvolvido pelo IH, na Bahia, o Trilha Jovem foi elaborado a partir da preocupação social e da demanda por mão-de-obra qualificada para dois segmentos que estão entre os que mais crescem hoje em diversas cidades brasileiras – turismo e alimentação. O programa, que acontece hoje em 11 cidades do país, tem duração de quatro meses (580 horas) e capacita alunos em duas áreas: alimentos e bebidas e hospitalidade, com aulas de inglês, teatro, informática, atendimento ao cliente, ética e postura profissional, patrimônio cultural, higiene e manipulação de alimentos. Somente no ano passado, 360 alunos foram qualificados na cidade do Rio de Janeiro.

MTur libera R$ 9 milhões para Turismo 100%


O secretário Executivo do Ministério do Turismo, Luiz Barreto, anuncia hoje, dia 14, às 14 horas, em Brasília, no auditório Térreo do MTur, a liberação de R$ 9 milhões para o "Programa Turismo 100%". O objetivo é desenvolver programas de certificação de sistemas de gestão da sustentabilidade em meios de hospedagem e de segurança no turismo de aventura.

O “Programa Turismo 100%” , de alcance nacional, propõe ainda incentivar a competitividade de todos envolvidos na cadeia produtiva do Turismo. É uma iniciativa do Ministério do Turismo, por meio da Secretaria Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, tendo como executor o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP) e apoio do Inmetro.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

HOTEL x ISS: A vontade do hoteleiro em pagar imposto

News FNHRBS 067/08

A cobrança de impostos pelo Estado é efetuada de forma coercitiva, até para que não venha a ficar ao arbítrio do contribuinte de optar em pagar ou não determinado tributo.

Para os hotéis, os municípios apresentam como devido, o pagamento de ISS (Imposto Sobre Serviços), e os hotéis efetuam este pagamento voluntariamente, muitas vezes fixados em forma absolutamente arbitrária e ilegal, com uma simples estimativa de fluxo de hóspedes, sem qualquer outro procedimento que assegure completamente a ampla defesa e a realidade dos fatos.

Ocorre que para o ISS, especificamente na questão de hotéis, pousadas, e empreendimentos similares que trabalhem neste formato e recolham o ISS, existe uma contradição legal que impede que o município efetue a cobrança de ISS de empresas hoteleiras, na forma como vem fazendo, sendo que todos os valores pagos a título de ISS são indevidos.

Alguns hotéis, mesmo sabendo da ilegalidade e da possibilidade de se isentar da cobrança, bem como da restituição, com juros e correção monetária, dos valores do ISS que já tenha sido pago, preferem manter a política da “boa vizinhança”, a se indispor com o executivo municipal, tudo em função de um receio de retaliação, e desta forma jogam no lixo milhões de reais arrecadados em impostos indevidos, que muito pouco, ou quase nada, retorna em benefício dos contribuintes.

É certo que ingressar com uma demanda contra a municipalidade, dependendo número de empresas hoteleiras existentes na região, pode criar um pequeno abalo no caixa do município, o que não deverá ser levado em consideração. No outro lado da história, o ente estatal não demonstra absolutamente nenhuma preocupação com as finanças da empresa quando “impõe” a sua cobrança, muitas vezes ilegal, como é o caso da cobrança do ISS para os hotéis.

Por fim, havendo um direito a ser assegurado, é plausível que a empresa prejudicada, faça valer a força da lei e efetue o reingresso de valores no seu caixa, até porque é a empresa hoteleira que gera empregos, compra, consome, paga outra dezena de tributos, e com este valor poderá fazer os investimentos necessários no seu estabelecimento, sendo assim a empresa não deverá permitir que esta ilegalidade se perpetue.


(Artigo escrito pelo Prof. Dr. Eliel Valesio Karkles – Consultor Jurídico da Abih Nacional)

O profissional hoteleiro num mundo globalizado

O profissional hoteleiro num mundo globalizado (Por Roberta Sogayar*)

Artigo publicado no Hôtelier News - 09-05-08

O mundo globalizado e suas práticas sempre me impressionaram devido à velocidade das transformações nos mais diversos campos. Mudanças de comportamentos, hábitos de consumo, processos de internalização e terceirização de serviços, cadeias de distribuição globais, entre outros desdobramentos que se tornam cada vez mais comuns.

Dentre todas essas mudanças, um dos campos que mais me chama a atenção é a formação (e a desinformação) do profissional da área de hospitalidade. A formação dos alunos no segmento da hospitalidade no Brasil vem se especializando cada vez mais, trazendo as melhores práticas dos quatro cantos do mundo.

Muitas universidades brasileiras formam parcerias com instituições de ensino de outros países, possibilitando intercâmbios culturais atraentes do ponto de vista técnico e cultural.

Entretanto, muitos alunos deste segmento parecem não estar situados no novo perfil profissional que o mundo globalizado requer. O despreparo é tamanho que, quando se deparam com leituras em inglês, por exemplo, brandem a revoltosa contestação de estarem em uma faculdade brasileira, e que, portanto as leituras deveriam ser no idioma local, não revelando a real causa de sua revolta, que é a incapacidade de se comunicar em uma língua estrangeira. A necessidade de sociabilização e aceitação de novas culturas também lhes provocam medo, insegurança e falta de informação.

Portanto indago: o que o aluno brasileiro espera de uma formação superior nas áreas de turismo e hospitalidade? Felizmente, o estigma da facilidade de formação no setor é passado, visto que as melhores universidades brasileiras se equiparam na formação técnica às melhores universidades do mundo e, sendo assim, o aluno inicia seu curso com uma clara visão de seu campo de trabalho e áreas de estudo.

Entretanto, os alunos, apesar de estarem sintonizados com as mais diversas tecnologias, ainda não estão preparados para serem um profissional de atuação global.

América do Sul e Europa respondem por 75,85% dos turistas estrangeiros

Mercado & Eventos / Folha do Turismo - 12-05-08

Dos 5,026 milhões de turistas estrangeiros que visitaram o país em 2007, nenhum país enviou mais turistas que Chile e Peru, com 47,67% e 50,52%, respectivamente, a mais em comparação com 2006. Os chilenos saltaram de 176.357 visitantes para 260.430 no ano passado, enquanto os peruanos atingiram 96.336 pessoas, frente a 64.002, no ano anterior.

O crescimento de países vizinhos se explica, segundo Jeanine Pires, presidente da Embratur, pela acessibilidade aérea. "Houve um reforço importante na oferta de vôos internacionais entre esses países e o Brasil no ano passado", avalia. "No turismo, os países vizinhos são os principais clientes e a América do Sul foi o nosso maior mercado ao longo de décadas", conclui lembrando da importância que estes mercados representam.

Os dados fazem parte do Anuário Estatístico da Embratur, que apontam um empate no envio de turistas estrangeiros entre América do Sul e Europa: Enquanto os sul-americanos lideraram o ranking, com 1.906.451 pessoas, os europeus registraram 1.906.078 – uma diferença de apenas 373 turistas. Juntos, os dois blocos foram responsáveis por 75,85% dos visitantes internacionais em 2007.

A divisão entre os dois blocos se reflete no ranking dos dez países que mais enviaram turistas ao Brasil. São quatro sul-americanos (Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai) e cinco europeus (Portugal, Itália, Alemanha, França e Espanha). A exceção fica por conta dos Estados Unidos, que, atrás dos 920.210 turistas da Argentina, se mantém como o segundo maior emissor, com 699.169.

"Ocorre que, desde 2003, a Europa se tornou um importante emissor de turistas para o Brasil com o estabelecimento de novos vôos diretos, especialmente para o Nordeste, que passou a ser um grande portão de entrada internacional", comenta José Francisco de Salles Lopes, diretor de Estudos e Pesquisas da Embratur.

Turistas gastam mais – Mesmo com um fluxo estável de estrangeiros em 2007, com pouco mais de oito mil visitantes em relação ao ano anterior, o país registrou uma receita turística recorde de US$ 4,953 bilhões, 14,75% mais que os US$ 4,316 bilhões desembolsados em 2006, de acordo com o Banco Central. Para Jeanine, o desempenho indica que o Brasil está recebendo um turista que permanece mais tempo, visita mais destinos e um gasto mais elevado. "É importante notar como esse cenário de estabilidade vem acompanhado de um crescimento expressivo da receita gerada pelo turismo, hoje o principal item na balança de serviços do país", diz.

O colapso do trânsito nas grandes capitais

Os estudos que estão sendo realizados sistematicamente dão conta de que, em cinco anos, a cidade de São Paulo "enfarta". Pára tudo. E não apenas a capital do Estado, mas outras 4 capitais também serão vítimas de paralisia de tráfego entre cinco e dez anos.
Como isso tudo repercutirá para quem mora em cidades ou regiões periféricas, mas fora da Grande São Paulo. Como isso nos afetará no Vale do Paraíba? São perguntas ainda sem resposta, mas que já começam a incomodar, porque alguma coisa vai acontecer, certamente, quando a megalópole parar.
Assista o vídeo abaixo para ter uma idéia da dimensão do processo.

domingo, 11 de maio de 2008

Visconde de Mauá recebe XVI Concurso Gastronômico

foto O festival gastronômico de Visconde Mauá acontece nos dias 16, 17 e 18 de maio e estão convidados para o júri os chefs de cozinha Flávia Quaresma (Carême-RJ), Tereza Paim (Café Café - Salvador), Ariani Malouf (Mahalo - Cuiabá) e César Santos (Oficina do Sabor - Olinda). A novidade desta ano é que o público também poderá votar. O convite para o concurso, que é organizado pela chef Mônica Rangel (Gosto com Gosto - Mauá) é uma camiseta que custa R$ 45. Em paralelo, diversos restaurantes da região criarão pratos especiais. Os pratos são sempre à base de pinhão e produtos orgânicos da região. Um jantar beneficente será promovido na abertura do festival, no dia 16, às 21h, pelos quatro chefs convidados, da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança. O jantar beneficente, com direito ao menu desgustação completo, custa R$ 80. As vendas serão revertidas para o Colégio Estadual Antonio Quirino. Informações: www.mauagastronomico.com.br

Queijo de Minas é Patrimônio Brasileiro

Queijo de Minas é Patrimônio Brasileiro

O Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte (MG) irá sediar a próxima reunião do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). No dia 15 de maio, o conselho vai apreciar o pedido de registro do modo artesanal de fazer queijo Minas Gerais como patrimônio cultural imaterial brasileiro. O processo de registro de patrimônio imaterial do modo de fazer queijo de Minas reúne extenso trabalho de inventário

e pesquisa realizado em toda a região do Serro, Serra da Canastra e Serra do Salitre, tradicionais pólos de produção queijeira. O inventário identificou os principais produtores artesanais da região, reuniu acervo audiovisual e escrito sobre a prática e catalogou as etapas de fabricação daquele tipo de queijo feito com leite cru. A metodologia desenvolvida pelo Iphan para a identificação e catalogação desses bens imateriais é o Inventário Nacional de Referências Culturais – INRC. Com o INRC é possível documentar aspectos da vida social que podem ser considerados referências de identidade para um grupo ou uma comunidade. Ele reúne uma série de materiais multimídia que catalogam as práticas da cultura estudada. O objetivo do processo é, além de fazer o registro histórico desse modo de produção, fomentar a sua atividade e o seu desenvolvimento econômico. Para isso, irão se desenvolver políticas de promoção, como incentivo à pesquisa e à associatividade, além da criação de estratégias de divulgação.

Mais de 1,1 mil hotéis já se cadastraram no Viaja Mais


O projeto Viaja Mais Melhor Idade - Hospedagem atingiu em abril a marca de 1.126 meios de hospedagem cadastrados em 291 destinos. O programa é uma parceria entre o Ministério do Turismo e a rede hoteleira do país com o objetivo de incentivar a realização de viagens para o público sênior e diminuir a sazonalidade dos empreendimentos nos períodos de baixa temporada. Nesta parceria, o hotel oferece desconto de 50% nas tarifas praticadas pelo estabelecimento para aposentados e pensionistas a partir de 60 anos.Para participar do projeto é necessário cadastrar gratuitamente o meio de hospedagem no site www.portaldehospedagem.com.br

Saiba mais sobre o Viaja Mais Jovem

Ministra Marta Suplicy discursa no lançamento do programa Viaja Mais JovemAscom MTur

O Viaja Mais Jovem foi lançado na manhã desta quarta-feira (7) no auditório do Ministério do Turismo, em Brasília. O programa é um projeto piloto que será realizado no Acre. Veja abaixo a apresentação feita pelo secretário de Turismo do Acre, Cássio Marques.

Os secretários Airton Pereira (secretário Nacional de Políticas de Turismo) e Cassiano Marques (secretário de Turismo do Acre), explicam objetivos e detalhes do Viaja Mais Jovem. Contam como foi estruturado o programa, seus alcances e metas em relação ao Turismo no País e no Acre, onde começa a ação em projeto piloto.

Airton Pereira, secretário nacional de Políticas de Turismo:

Como está formatado o Viaja Mais Jovem e por que começar o piloto a partir do Estado do Acre?

Começamos pelo Acre numa convergência de propósitos. O Ministério do Turismo queria desenvolver o Viaja Mais voltado ao público jovem e a Secretaria de Turismo do Acre tinha a intenção de atuar com a Secretaria Estadual de Educação para desenvolver uma ação que facilitasse a viagem de estudantes e melhorasse o nível de escolaridade. O Ministério enxergou um potencial grande na estruturação de um produto para todo o Brasil. A idéia é que, inicialmente, o produto seja oferecido para os estudantes da escola pública, e, à medida que seja validado, venha a se tornar um produto comercial para que os alunos de escolas privadas também possam participar, comprando pacotes e fazendo a ocupação hoteleira crescer. Nessa estratégia, temos claro que é importante manter o foco na educação, na história ou na educação ambiental, ponto forte no Acre, e que pode se desenvolver em propostas semelhantes em todo o País. Existe, neste momento, a garantia de compra do pacote a preços diferenciados e negociados para que os alunos da rede pública do Acre possam viajar gratuitamente para estudos. Por ser um pacote desenhado com o apoio da Secretaria de Educação do Acre, com fundamentação pedagógica, ele cumpre bem esse objetivo. Quando tivermos mais estados interessados e participando desse projeto, certamente, vamos contar com um intercâmbio de experiências. Alunos da rede pública do Acre vão poder visitar outro estado, e vice-versa. O projeto tem uma linha geral, os objetivos serão os mesmos, contando com apoio financeiro, mas ganhando a especificidade de cada estado. Esse piloto está sendo feito para o ensino fundamental, mais o objetivo é, nos próximos 45 dias, lançar um piloto para o ensino médio, em Brasília. Com essas experiências, queremos entender o que funciona e o que pode ser aperfeiçoado. Até o fim do ano, deveremos ter vários estados aderindo ao Viaja Mais Jovem.

Tem alguma estratégia específica para ampliar a ação?

Vamos apresentar o piloto do Acre na reunião do Fornatur (Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais do Turismo), no fim do mês, em Curitiba, para despertar o interesse de mais estados e para que os secretários de Turismo já possam desenvolver a idéia de atuações conjuntas com secretarias estaduais de Educação. O importante é que os projetos tenham o cunho pedagógico que o Acre conseguiu desenvolver muito bem, definindo objetivos educacionais e turísticos. Lá, temos uma abordagem em regiões de menor IDEB, nas escolas com melhor desempenho. É uma estratégia interessante, que estimula o interesse dos alunos em aprender mais. O Viaja Mais estimula o brasileiro a conhecer o Brasil. No primeiro momento, o Ministério atuou com o público da terceira idade. Agora, o programa abraça jovens.

Já está acontecendo uma mudança de hábitos, se criando uma cultura da viagem?

É o que a gente quer: incentivar viagens. No caso do Viaja Mais Jovem, para avançar nesse sentido, temos toda a parte pedagógica tratada como de responsabilidade do estado, mas o governo federal produzirá um material do Ministério do Turismo sobre cultura de viagem, a importância de viajar para ter mais conhecimentos, experiências, e ainda para que se ganhe em conscientização sobre o turismo. O Ministério quer produzir esse material antes da primeira viagem no Acre, que acontecerá em outubro, para que as crianças possam viajar com esses subsídios, pensando sobre o que estão fazendo. Uma viagem para um público tão jovem, que nunca ficaria em um hotel, por ser uma parcela de baixa renda, impacta positivamente e muda a cabeça dele, abre vistas para questões que ele não imaginaria. Já para quem for receber esse turista (trade), há um ganho imediato porque a viagem será paga. É com preço subsidiado, mas, mesmo assim, ainda é instrumento de ocupação num período que o estabelecimento estaria vazio.

Vai haver apoio, por exemplo, na qualificação de estabelecimentos, para receber esse público de estudantes?

O Estado está providenciando capacitação para o recebimento dos estudantes e também a certificação. O que será feito, e isso já foi acordado com a Braztoa, é o auxílio para a validação desse programa para o mercado. Então, ainda em outubro, um técnico especialista em turismo receptivo da Braztoa fará a validação do produto, que é comum em escolas particulares de classe média, classe média-alta. As operadoras especializadas montam programas especiais para estudantes para promover as viagens como fator de aprendizado e meio de inclusão das classes. Onde houver itens a serem corrigidos, eles serão apontados para que haja correção.

Este é mais um importante passo para a ampliação do Viaja Mais?

Com certeza. Se observarmos o nascimento desse programa, veremos que se dá com recursos do Ministério em parceria com o Estado. Mas é um programa que pode ter adesão do Ministério da Educação, por meio da avaliação do resultado desse piloto e da ação das secretarias de Educação. Existem recursos na Educação que estimulam o aprendizado fora das salas de aula. E este é um projeto que, pelo caráter social, se mostra de fácil captação de patrocínio. Quando forem reunidos recursos do setor privado, do Estado e de outro Ministério, poderá ganhar volume muito significativo, ampliando em muito as nossas previsões e o Viaja Mais.

Tem algum espelho, ou experiência similar no mundo, ou o Viaja Mais Jovem é um modelo de ação nascida no Brasil?

Tem uma experiência que observamos no Chile. Quando soubemos da experiência chilena com estudantes, eles já estavam entrando no 8º ano de atuação junto ao segmento da melhor idade. Agora, vão entrar no segundo ano de atuação com jovens. No nosso caso, estamos começando viagens 100% subsidiadas. No caso do Chile, o piloto começou com um percentual pago pelo pai do aluno. Lá, não há envolvimento nem se objetiva estreitar ação com o Ministério da Educação. A ação se desenvolve com olhar mais recreativo. Indiretamente, claro, há o ganho em conhecimento: alunos visitam lugares históricos e culturais, mas o caráter que observamos é recreativo. O nosso modelo já tem sua estrutura vinculada a agir junto com a educação.

Cassiano Marques, secretário estadual de Turismo do Acre:

Como vai ser desenvolvido o Viaja Mais Jovem, no Acre?

Nosso trabalho começou a partir da possibilidade de um projeto conjunto com a Secretaria Estadual de Educação, para contemplar alunos e escolas que tenham tido mais crescimento nos índices de educação medidos anualmente. Fundamentalmente, vamos atuar em três rotas turísticas do vale do Acre: os caminhos do Pacífico, da Revolução e de Chico Mendes. No trabalho de consolidação dos destinos, percebemos um período de baixa ocupação, principalmente nos primeiros dias das semanas, que agora poderão ser ocupados pelo programa. De outro lado, fizemos uma reflexão sobre como incluir segmentos da sociedade que antes não estavam inseridas no turismo. A ação com a Educação foi um bom meio. É importante destacar que o Acre, há pouco tempo, ocupava a penúltima posição do IDEB (Indicador de Desenvolvimento da Educação Básica) e hoje ocupa a 11ª posição, superando todos os estados do Norte e Nordeste. Nossa ação casou bem com a ação do Ministério do Turismo (MTur), que estava desenvolvendo este programa Viaja Mais Jovem em parceria com o Ministério da Educação. Procuramos o MTur, e houve sinergia. O que o MTur buscava era desenvolver um programa focado no público jovem nos períodos de baixa ocupação hoteleira. A partir disso, as equipes do Ministério e das secretarias de Turismo e Educação do Acre formataram o projeto piloto, que será validado a partir das experiências ao longo desse ano. Poderemos divulgar resultados no inicio de 2009.

Quanto será investido e em quais ações?

O investimento do Ministério do Turismo e do Governo do Acre soma R$ 400 mil. Neste piloto, vamos atender 600 alunos da rede pública estadual e 45 professores. Serão alunos da 6ª série porque estes já têm um nível de aprendizado que possibilita um bom aproveitamento dos conhecimentos proporcionados pelo programa. Do total de investimento, um pouco mais de 50% será destinado diretamente aos meios de hospedagem e alimentação, durante as viagens. Haverá de início, também, uma parte do investimento focado na estruturação do programa com o desenvolvimento da metodologia, divulgação e ainda para a preparação do destino para receber esses clientes. Temos aqui uma ação de natureza diferenciada. Não se trata apenas de uma viagem de lazer, mas também de conhecimento, em que professores e alunos estarão, a partir do turismo, desenvolvendo atividades de formação dentro da grade curricular para aquela série.

Quem vai poder participar do Viaja Mais Jovem?

Na fase inicial estamos trabalhando com estudantes da rede pública de ensino (50% das vagas destinadas aos estudantes de escolas de menor IDEB da capital e 50% para escolas de menor IDEB nos municípios). Em outro momento, numa segunda fase a partir de 2009, o programa vai beneficiar outras séries do ensino médio e superior, trabalhando, também, a possibilidade do autofinanciamento das viagens nas escolas da rede privada. Isso não só no Acre, mas de outros estados brasileiros e também em outros países. Vamos trabalhar, também, a perspectiva de melhoria efetiva do indicador da educação básica de forma solidária. Ou seja, não queremos oferecer oportunidade apenas para o melhor estudante, mas também para a melhor evolução registrada por uma turma. Essa turma, com certeza, será selecionada para participar do programa.

Quando os alunos contemplados pelo Viaja Mais Jovem vão poder viajar?

A partir de outubro será feita uma seleção das escolas que estarão aderindo ao programa. As fases de 2008 se referem basicamente ao estado do Acre e alunos da rede pública. Em 2009, será trabalhada outra região, a do Juruá, e, também em 2009, será aberto, por meio da validação da metodologia e das agências de viagem credenciadas, o atendimento à rede privada, com auto-financiamento da viagem. Como são viagens em período de baixa ocupação, há negociação com o trade para redução significativa das tarifas, visando diminuir custos para que as escolas particulares possam participar. Em 2010, queremos promover um intercâmbio entre regiões.

O que os alunos vão poder conhecer no Acre?

O Acre é dividido em cinco vales, delimitados pelos rios do Estado. A região do baixo Acre, como a região do alto Acre, compõe a região mais populosa do Estado e faz divisa com Amazonas e Rondônia, e fronteira com a Bolívia e Peru. Ali estão os roteiros Caminhos da Revolução, que retratam a história da conquista do Acre a partir da revolução acreana, e que teve o herói Plácido de Castro liderando uma guerra contra a Bolívia, no inicio do século passado. Também temos os Caminhos de Chico Mendes, que retrata o desenvolvimento sócio-ambiental em sintonia com o ecoturismo, e os Caminhos do Pacífico, que é o roteiro que passa pela fronteira com a Bolívia e Peru e faz a conexão dessas três rotas com a rota internacional Amazônia, que está sendo implementada, a partir da construção da carretera InterOceânica – como chamam os peruanos. Essa estrada coloca o Estado muito próximo de Cuzco e da Costa do Pacífico.

O que será visto nesses caminhos em termos de patrimônio histórico, valor agregado de cultura?

Pelo fato de o Acre estar na Amazônia, todos os roteiros tem um forte conteúdo ambiental. Porém, os Caminhos da Revolução trabalham principalmente a questão cultural, história e patrimônio cultural, alguns tombados pelo IPHAN. Nos Caminhos de Chico Mendes estão todas as experiências de desenvolvimento sustentável, como manejos comunitários madeireiros e a preservação da floresta a partir da sua exploração econômica sustentável. Também o legado de Chico Mendes, que sempre defendeu que a natureza não deveria servir ao homem, mas o homem deveria servir à natureza, princípio de sustentabilidade. O terceiro roteiro, Caminhos do Pacífico, tem o foco voltado para a questão dos negócios, considerando a área de livre comércio que o Acre tem com a Bolívia e com o Peru, em função da estrada que está sendo construída.

Qual avaliação vocês fazem do impacto dessa ação para o trade local?

A contrapartida para o trade mais imediata é a adesão, também, ao programa de qualificação e certificação que temos, tanto com relação à infra-estrutura quanto ao serviço prestado. Haverá um processo intenso de capacitação para que o destino se fortaleça e atenda não só os turistas do Viaja Mais Jovem, mas os que estarão vindo de outros estados por conta própria. O trade terá, também, a partir do apoio de consultorias que serão implementadas para acompanhamento do projeto piloto, um fortalecimento pelo volume de recursos para pequenas empresas envolvidas. E haverá ganhos com o futuro intercâmbio com estudantes de outras regiões do Brasil e os de outros países, de acordo com o planejamento da ação. Não temos dúvidas ainda que o turismo, a partir da perspectiva local proposta por esse projeto piloto, poderá despertar o interesse de viagens de outros estados próximos, de outros estados mais ricos e até de outros países para conhecer o Acre. Além do Viaja Mais Jovem, o estado tem um programa de desenvolvimento sustentável muito consolidado, com experiências altamente bem-sucedidas, com base na conservação ambiental e no fortalecimento das comunidades. Isso é de grande interesse para um turismo vivencial com base ecológica.

Qual a importância do turismo na economia do Acre?

O turismo vem se desenvolvendo fortemente nos últimos 10 anos, a partir da estruturação do Estado e da melhoria da qualidade dos serviços na implantação de novos produtos. A atividade representa hoje cerca de 10% do total da economia do Estado, com possibilidade de crescer ainda mais por causa da prioridade que o governo dá ao setor. Uma potencialidade que se transforma em roteiro, por exemplo, é a rota internacional Amazônia – Andes – Pacífico. Há interesse de turistas tanto para conhecerem as regiões dos Andes quanto da Amazônia, e isso tem tido impacto muito grande. Só em números de desembarques nos últimos quatro anos, o Acre cresceu 130%, enquanto a média nacional é cinco vezes menor. O Estado tem um volume muito grande de novos investimentos no setor. Hoje, possui 70% de crescimento na capital em novas unidades habitacionais, meios de hospedagem, e isso tudo é uma resposta que a iniciativa privada está dando a esse número de turistas que está indo para o Acre.

O Viaja Mais Jovem congrega ações de Educação e Turismo. Quantos alunos o Acre possui na rede estadual, e como tem se devolvido o ensino no Estado?

O Acre tem cerca de 120 mil alunos matriculados na rede pública, representando o maior segmento de ensino do estado e com a melhor qualidade. O Acre é hoje exemplo para a rede privada e tem casos de sucessos reconhecidos nacionalmente por meio de olimpíadas de conhecimento e trabalhos validados por organismos internacionais. Fizemos um grande esforço para que o Estado saísse da penúltima posição do ranking de educação para o décimo primeiro lugar, hoje. A qualidade das escolas do ponto de vista de infra-estrutura é excepcional. Os professores são os mais bem pagos do país. O Acre é o primeiro estado do Brasil a cumprir integralmente o que estabelece a LDB (Lei de Diretrizes e Base da Educação). O Estado tem 100% dos professores das zonas urbanas com curso superior, e, até o final de 2009 e primeiro semestre de 2010, terá todos os professores da zona rural com curso superior, pois todos estão fazendo faculdade. Há um crescimento significativo em nível de 3º grau: em 1999, havia cerca de 2,4 mil alunos em apenas uma instituição, enquanto que hoje são 23 mil em 10 instituições. O estado tem 2º grau em todos os municípios, sendo que, em 1999, menos da metade dos municípios do Acre tinham o ensino médio. Além disso, os 22 municípios têm nível superior em diversas áreas de formação, o que fortalece a fixação das pessoas nos municípios de origem.

Como o Viaja Mais Jovem pode melhorar o índice de aprendizagem na educação básica?

A partir de um processo de estímulo que parte do Poder Público. O jovem se sentirá estimulado com novas perspectivas e desafios que lhe são colocados e, no momento em que o Viaja Mais Jovem for implantado e consolidado, professores e alunos estarão unidos para usufruir benefícios do programa. Vamos promover a inserção de jovens em experiências que o turismo oferece, e isso contribuirá para um melhor desempenho dos estudantes e conseqüentemente do índice de desenvolvimento educacional. O conhecimento propiciado pela viagem irradia também no contexto da escola: a informação e o aprendizado adquirido no período de viagem serão transmitidos aos demais colegas da escola.

Como a notícia do programa chegou aos estudantes do estado?

Com expectativa muito grande. Há uma grande mobilização hoje em torno disso, considerando especialmente que o Acre tem feito seu dever de casa. O Viaja Mais Jovem vem para fortalecer o processo de evolução do ensino no estado.

Contraste entre beneficiários e investidores dá o tom no turismo

Portal Hotelaria - Adit Nordeste – 08-05-08



"O Turismo já representa hoje o quarto produto do PIB nacional. Motivo de regozijo do Ministério do Turismo e de toda a cadeia produtiva integrante do setor, anunciada pela ministra Marta Suplicy, a informação chegou acompanhada por outra, igualmente interessante, a de que nada menos de 40 milhões de chineses, anualmente, cumprem roteiro de turismo internacional, embora não tenham sido revelados os destinos preferidos por eles.

O Brasil, porém, tem tudo para ser um dos países receptivos dessa pequena multidão, como igualmente poderia receber a visita de muitos dos que, a cada ano, saem em viagens turísticas em todo o mundo: segundo a Organização Mundial de Turismo, 842 milhões de pessoas em 2006. Há anos, entretanto, figuramos na posição de destino preferido de argentinos e de outros viajantes procedentes de países da América do Sul, em que pese o investimento oficial na promoção turística brasileira em outros continentes.

São, porém, recursos limitados ao orçamento da Pasta, que por sinal, cresce significativamente desde a criação do Ministério do Turismo em 2003. Para 2008 serão R$ 2,6 bilhões, contra R$ 1,8 bilhão no ano passado. Em contrapartida, por causa do câmbio desvalorizado, o movimento de turistas estrangeiros aqui anda desacelerado. Em 2007 foram 5,2 milhões de pessoas, ou seja, apenas mais oito mil do que no ano anterior, com a contrapartida do aumento do ingresso de divisas. Mas é um número que cresce muito pouco para a potencialidade do país.

Analisar os dados disponíveis sobre o movimento de turismo no País e no mundo acaba por suscitar uma série de reflexões. E uma das mais importantes diz respeito às fontes de financiamento para a promoção e divulgação do destino Brasil, tarefa que não pode ficar na exclusiva responsabilidade do Poder Público. Aliás, muito pelo contrário. Há tempos poderia ter despertado o interesse dos segmentos que mais se beneficiam dos bons resultados econômicos da atividade turística, entre os quais destaco o dos cartões de crédito, montadoras de automóveis, energia elétrica, telefonia e a Infraero, materializados em alguns bilhões de reais.

Enquanto as 92 maiores empresas do setor turístico (agências de viagens, companhias aéreas, hotéis e operadoras de turismo) faturaram R$ 34,1 bilhões no ano passado, as operadoras de cartões de crédito arrecadaram, só no primeiro mês de 2008, nada menos de R$ 16,3 bilhões (foram 214 milhões de transações, com valor médio de R$ 76,30). Evidentemente esse total refere-se a pagamentos de toda ordem. E o uso desse meio de pagamento é uma prática que só faz crescer em todo o mundo - como registra a pesquisa mensal dos Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento, sob a chancela do Itaucard, que, contudo, não separa o que o setor turismo representa nesse montante.

Entretanto, segundo a mesma fonte de pesquisa, e vale o registro, enquanto o PIB brasileiro teve nos últimos cinco anos um crescimento médio de 3,2%, a indústria de cartões cresceu à razão de 20,2% em média. Esses valores sofrem um incremento significativo na movimentação registrada em São Paulo, Rio, Minas, Bahia, Ceará, DF, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Pará, as maiores do setor no País. Nesse ranking constam alguns dos estados preferidos pelos turistas, brasileiros e estrangeiros, o que apenas ratifica a necessidade de se buscar novos investidores no segmento da promoção do turismo nacional.

Esse pensamento tem respaldo no fato inconteste de que o movimento do turismo beneficia diretamente as operadoras de cartões, na medida em que pagamento com dinheiro de plástico durante viagens é sinônimo de comodidade, praticidade e segurança. Oportuno registrar que o Brasil tem 92,9 milhões de cartões, ou seja, 1,6 cartão (de crédito ou débito) por brasileiro. Somados aos 142 milhões de unidades dos cartões de loja (movimento de R$ 40 bilhões em 2007), muitos deles no sistema "open private", que permite o uso em outros comércios, nas mesmas condições do crédito original aprovado. Portanto, são 294 milhões de plásticos em circulação, de três bandeiras principais: Visa, Mastercard e American Express. Justo, por conseguinte, que esse setor mostrasse sensibilidade para o reclame atual de participar do custeio do turismo, defesa que assumo, na certeza de tratar-se de um processo de conquista e conscientização. No meu entender, a resposta dependerá do plano de ação dos gestores oficiais do segmento turismo.

Outro setor, com igual importância ao dos cartões é o das locadoras, cuja frota, em 2006, era 250 mil 204 veículos, com faturamento de R$ 3,17 bilhões. Dado interessante, e apenas ele, corrobora o ponto de vista aqui externado, de entender as razões pelas quais setores tão beneficiados pelo turismo deixam de participar do marketing envolvendo o destino Brasil: o turismo de lazer responde por 29% do faturamento das locadoras; o turismo de negócios, por outros 17%; enquanto 54% ficam na conta da terceirização.

Pelo movimento/faturamento, outros segmentos da economia brasileira também poderiam participar dessa mobilização. É o caso das empresas de telefonia celular, hoje com nada menos de 124 milhões de aparelhos habilitados vendidos (dado de março/2008). E também o das montadoras de automóveis, que só no primeiro trimestre de 2008 produziram 783 mil carros, quer dizer, mais 19,3% do que no mesmo período no ano passado.

Claro que resultado tão significativo diz respeito ao proveito que o Brasil tira de políticas públicas, como a expansão do crédito, a manutenção das taxas de juros, a estabilidade econômica, o aumento da massa salarial e do emprego. Todavia, esse modelo de país, próspero e esbanjando riquezas naturais, de enorme diversidade gastronômica, múltiplos atrativos, produtos turísticos variados precisa desfrutar dessa condição de destino de excelência, algo que só acontecerá na medida em que conquistar parceiros de inequívoco desempenho econômico para investir e financiar o aumento da atividade turística brasileira. E eles, obviamente, se concentram na iniciativa privada".

João Luiz dos Santos Moreira, economista, presidente da Confederação Brasileira de Convention Visitors Bureaux.

Visita de Bento XVI impulsiona projeto social

http://www.mundolusiada.com.br/imagem/aco_244.2.jpg
Um ano após a passagem do papa, fazenda em SP amplia atendimentos

Simone Menocchi - O ESTADO DE SÃO PAULO

Um ano após a visita do papa Bento XVI ao Brasil, a Fazenda da Esperança, em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, recebeu mais doações e conseguiu ampliar o atendimento. Foi lá que o papa esteve por duas horas falando a 2.500 jovens no dia 12 de maio. “Mudou quase tudo”, diz o frei franciscano Hans Stapel, que fundou há 25 anos o projeto de recuperação de jovens dependentes químicos.

A fazenda, localizada no bairro das Pedrinhas, virou ponto turístico em Guaratinguetá com visitas diárias de pessoas querendo ver por onde o papa passou. A obra ganhou mais sete unidades no País e no exterior e, em um ano, passou de 43 para 50 fazendas. Frei Hans conseguiu, com doações, pagar os R$ 6,5 milhões que a entidade gastou com as reformas e obras para a chegada do papa, e pelo menos 30 fazendas foram doadas por empresários e governos, no Brasil e em outros países, para que o projeto ganhasse novas unidades e pudesse atender mais jovens. “No primeiro mês, recebemos 2 mil ligações. Mães desesperadas querendo salvar seus filhos, jovens desesperados querendo vir pra cá.” Mas os resultados foram além.

O projeto do livro entregue ao papa durante a cerimônia pelo ex-dependente químico Ricardo Ribeirinha virou realidade e se transforma, a partir de agora, em uma campanha nacional contra as drogas. Ricardinho, como é conhecido, lançou a campanha “Viver de Cara Limpa”, com material didático para jovens, professores e pais. “A dependência química pode comprometer o futuro da humanidade. O que colheremos daqui a 20 anos?”, questiona o autor do livro, que esteve com o papa.

A campanha começou pelo Estado do Tocantins, onde 560 escolas estão distribuindo o material. Amanhã ela será lançada no Estado de São Paulo, começando com 48 mil estudantes da regional de Guaratinguetá, que vão começar a receber e debater o material.

Em junho, a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Maria Auxiliadora Seabra Rezende, titular da pasta no Tocantins, vai apresentar o projeto para outros Estados. “Alagoas, Pernambuco e Manaus também já acenaram que querem instituir a campanha nas escolas”, conta Ribeirinha, que se tornou coordenador de políticas antidrogas do Estado do Tocantins.

“Valeu a pena acreditar na vida e não na morte”, diz hoje o jovem, que há 15 anos deixou para trás a vida de traficante e usuário de drogas. “Cheguei baleado, foragido, desacreditado pela família e por mim mesmo.”

Ele contou suas dores e sua recuperação ao papa, que naquele dia quebrou o protocolo, saiu em direção aos jovens, colocou o boné da fazenda e abraçou as crianças, filhos dos internos. A foto do abraço acabou virando cartaz e depois uma estátua, que será mostrada amanhã no lançamento da campanha.

“É para lembrar sempre esse momento histórico, quando, ao abraçar as crianças, abraçou todos nós. Ele realmente fez coisas aqui que nunca eu vi um papa fazer. Todos (foram) tocados. Foi algo inesquecível. Aqui o papa foi verdadeiramente papa.” A estátua, em resina, foi feita pelo escultor Genésio Gomes.

TURISMO

Antes da visita do papa, a fazenda do bairro das Pedrinhas era um lugar tranqüilo. “Era”, frisa frei Hans. “Agora, vem gente todo dia”, conta. Diante do crescente fluxo de turistas, duas casas para os internos foram construídas no alto das montanhas e a fazenda passou a ser um lugar de peregrinação. “Aqui em baixo, quase como uma nova vocação, a unidade se especializou para receber os visitantes.” Alguns jovens se especializaram como guias, uma loja e uma lanchonete foram abertas.

VISITA

Os fiéis visitam a Igreja de Santa Crescência, única abençoada pelo papa, assistem vídeos e perguntam aos jovens como foi a experiência de estar com o pontífice.

“Realmente mudou aqui e mudou no Brasil inteiro. O papa deu uma luz extraordinária para esses jovens. Quantas pessoas, depois da visita do papa, nos procuraram para sair das drogas”, comemora frei Hans.

O padeiro Cliffor de Carvalho Assunção, de 32 anos, foi um deles. “Soube que o papa viria para a fazenda um mês antes e isso me tocou. Pensei ‘se ele vai lá, é porque lá é um lugar especial’.”

Depois de um mês, Assunção saiu de São Sebastião, onde morava com a família, para tentar se livrar do vício das drogas na Fazenda da Esperança.

“Hoje descobri por que o papa passou por aqui. Vou completar um ano de tratamento e posso dizer que reaprendi a viver”, diz Assunção.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Missa transmitida pela Matriz-Basílica marca 1 ano da visita do Papa a Aparecida

Missa transmitida pela Matriz-Basílica marca 1 ano da visita do Papa a Aparecida

No próximo dia 13 de maio, o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida comemora 1 ano da visita do Papa Bento XVI à Casa da Mãe Aparecida.

Para marcar a data, uma missa será celebrada na Matriz-Basílica (conhecida como Basílica Velha) às 18h e será transmitida pela Rádio e Tv Aparecida. A celebração entra para a lista das transmissões da TV Aparecida de segunda a sexta sempre no mesmo horário.

Segundo o administrador do Santuário Nacional Padre Hélcio Vicente Testa, além de levar o evangelho através da TV, a missa transmitida da Matriz Basílica valoriza a história do primeiro templo construído para abrigar a Imagem de Nossa Senhora Aparecida e para acolher as primeiras romarias. “A Matriz-Basílica foi inaugurada em 1888 e por dois séculos abrigou a imagem de Nossa Senhora Aparecida. O início da transmissão da missa de lá, é motivo de grande felicidade não só para nós, mas acredito que para todos os devotos de Nossa Senhora Aparecida”, disse.

Por ser transmitida às 18h, a celebração começa com oração do Ângelus, o anúncio evangélico da encarnação do Verbo, uma das orações mais tradicionais e antigas da Igreja.

A celebração será presidida pelo administrador do Santuário Nacional, Padre Hélcio Vicente Testa.

Horário das Missas na Matriz-Basílica


Segundas, quartas e quintas-feiras: às 7h e 18h

Terças-feiras - 7h, 16h e 18h
Sextas-feiras - 7h, 18h e 19h30
Sábados: 15h e 19h30
Domingo: 19h30

Restauração - As obras de restauração da Matriz-Basílica de Aparecida foram iniciadas em fevereiro de 2004, e, de acordo com o administrador do Santuário, Padre Hélcio Vicente Testa, devem ser concluídas em aproximadamente mais 2 anos.

As obras foram iniciadas pela Capela do Santíssimo, por causa das infiltrações no teto e nas paredes. Depois foi recuperado o altar-mor, onde foram feitos o polimento das peças de mármore, do folheamento em ouro e das peças de madeira.

Já foram concluídas a Capela do Santíssimo, Altar e Nave Central. Agora dar-se-á início às obras da lateral da basílica velha e recuperação da fachada.

O administrador do Santuário Pe. Hélcio Vicente Testa salienta que, ‘esta é mais uma grande obra de valor histórico para Aparecida e, principalmente para a fé católica’.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

PAPA RECEBE PRESIDENTE DO CELAM, DOM RAYMUNDO DAMASCENO ASSIS

08/05/2008 14.07.24

PAPA RECEBE PRESIDENTE DO CELAM, DOM RAYMUNDO DAMASCENO ASSIS

Cidade do Vaticano, 08 mai (RV) - Por ocasião dos 50 anos da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL), encontra-se em Roma a cúpula do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), representada por seu presidente, Dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida (SP), e o secretário-geral, Dom Víctor Sánchez Espinosa, bispo auxiliar de Cidade do México.

Esta manhã, os dois prelados foram recebidos em audiência por Bento XVI.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Guaratinguetá é destaque socioeconômico entre 300 municípios do Brasil


Guaratinguetá é destaque socioeconômico entre 300 municípios do Brasil

A Assessoria Especial de Indústria e Comércio da Prefeitura informa que Guaratinguetá ocupa posição de destaque no levantamento socioeconômico dos 300 melhores municípios do país, publicado pela Gazeta Mercantil no “Atlas do Mercado Brasileiro”. Nosso município figura como a 90ª melhor economia do país, 24ª do Estado e 2ª melhor do Vale do Paraíba.
O levantamento é um trabalho realizado pela Consultoria Florenzano Marketing, com a mais aprofundada metodologia de pesquisa e de critérios que apontam os investimentos divididos por setores de atividade econômica e os principais indicadores socioeconômicos de cada estado brasileiro.
O Ranking é baseado em indicadores do ano de 2007, atribuindo pesos e ponderação da renda da população, PIB do município, aspectos financeiros, geração de novos negócios e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
O prefeito Junior Filippo credita essa conquista do município à dinâmica desenvolvida desde o início de seu governo. “Fico muito feliz em saber que estamos colocando nossa cidade no caminho do desenvolvimento. Nosso compromisso sempre foi de termos uma economia sustentável, através da geração de emprego e renda. Cada investimento conquistado gera mais empregos, melhorando a renda dos trabalhadores e, consequentemente, o consumo. Essa é uma tendência crescente e a cidade só tem a ganhar nos aspectos econômico e social”, comemora o prefeito.
O assessor Rubens Fernandes salienta que o trabalho realizado pela Assessoria de Indústria e Comércio e a implantação do Programa de Expansão Industrial, Comercial e de Prestadores de Serviço, tem sido fundamental para o crescimento e desenvolvimento econômico da cidade. “Estar à frente deste projeto e auxiliar na realização do Plano de Governo do prefeito Junior Filippo sempre foi a nossa meta”, enfatiza Rubinho.
O assessor destaca ainda que o Atlas do Mercado Brasileiro – com fotos, gráficos e tabelas – particulariza os hábitos de consumo da população dos municípios pesquisados, trazendo informações dos valores e preços como renda das famílias, dados bancários, bens de consumo, materiais de construção, aquisição e reforma de imóveis, veículos, cultura, serviços de saúde, turismo, entre outros.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Medidas da Anac podem enfraquecer turismo doméstico


Medidas da Anac podem enfraquecer turismo doméstico

Diário do Turismo

A nova regra que permite descontos progressivos de até 80 % nos vôos para América Latina está preocupando o trade. Para Eduardo Nascimento, presidente do Sindetur-SP, esta medida e o crescimento de 53% do turismo emissivo poderão enfraquecer o turismo interno. "Não sou contra o fato das pessoas viajarem ao exterior, mas se não tivermos medidas mais eficazes de incentivo para estimular o turismo doméstico, as pessoas certamente vão preferir ir para Buenos Aires pagando preços irrisórios por menos de US$ 100", enfatizou.

Segundo o dirigente, nem mesmo os programas de incentivo do governo destinados ao público da Terceira Idade e mais recentemente aos estudantes são suficientes para equilibrar a balança comercial entre o turismo emissivo e o receptivo. Nascimento informou que o governo já recebeu um documento assinado por várias entidades alertando sobre o problema, mas até agora não se posicionou. "O pior de tudo é que esta política tarifária da Anac deve se estender para os Estados Unidos e Europa prejudicando grande parte dos setores que trabalham apenas com o turismo doméstico", frisou o presidente da entidade.

Cachaça quer ampliar exportação


Cachaça quer ampliar exportação

Jornal do Comércio (RS) – Cad. Economia

Com menos de 1% de sua produção anual de 1,3 bilhão de litros voltada para o mercado externo, a indústria brasileira de cachaça trabalha para ganhar espaço no mercado internacional. A meta é fazer com que os embarques representem 10% do total fabricado no País. Para chegar lá, o setor tem um longo caminho a percorrer, passando pela busca de reconhecimento de denominações de origem do produto nos Estados Unidos e na União Européia, além de um trabalho de divulgação da bebida e das formas de preparar a caipirinha. Na liderança desse processo, a presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) e diretora da Engarrafamento Pitú, Maria das Vitórias Cavalcanti, afirma que o exemplo a ser seguido é o da tequila, que virou febre internacional nos anos 1990 depois de passar por um agressivo trabalho promocional desenvolvido pelo governo mexicano e iniciativa privada.

Jornal do Comércio - A indústria da cachaça exporta hoje menos de 1% do que produz. O que é preciso fazer para chegar à meta de 10%?

Maria das Vitórias Cavalcanti - Um por cento é pouco quando você pensa proporcionalmente. Mas, na verdade, são 11 milhões de litros. Não é tão pouco se pensarmos que o México exporta 60% da produção de Tequila, o que representa 120 milhões de litros. A minha empresa sozinha é responsável por 37% dessas exportações. É um número pequeno. Mas a produção nacional é muito grande: 1,3 bilhão de litros. O que precisamos é fazer um trabalho de divulgação. Quanto mais marcas, mais o produto será conhecido. O grande problema é que o produto não é conhecido e que não existe a categoria cachaça (no mercado internacional). No México foi feito um mutirão do governo com a iniciativa privada para ensinar sobre a tequila. Mas a ação teve um suporte financeiro que o setor de cachaça ainda não tem condições

de arcar.

JC - A tequila é o exemplo a seguir?

Maria - Para a cachaça o caminho que eles trilharam é o grande exemplo. Por que isso? Existem muitas coincidências. Era um produto de baixo valor agregado, produzido para as massas. Era um produto de grande volume e de baixo preço. O que aconteceu? As pessoas resolveram modificar isso. A grande diferença é que o volume deles, por maior que seja, 210 milhões de litros, não chega a um quinto do nosso.

JC - O que o setor está fazendo para promover o produto no mercado externo?

Maria - A gente está trabalhando com o TTB (Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau, órgão do governo norte-americano responsável pela normatização da importação de derivados de fumo e de produtos alcoólicos), que atualmente classifica a cachaça como um tipo de rum. Eu fui a reuniões duas vezes. Na primeira, pedi a eles que não chamassem a gente de rum, que a gente era cachaça. Eles disseram: "No seu País, a cachaça é reconhecida como produto típico?". Não era. Aí voltamos para o Brasil e fizemos o dever de casa. Conseguimos que o presidente Fernando Henrique fizesse o decreto nesse sentido. Como eu poderia pedir para reconhecer se aqui não era reconhecido? Por isso criamos o Ibrac (Instituto Brasileiro da Cachaça).

JC - Nos EUA e na UE o Ibrac busca o reconhecimento da denominação de origem para que apenas aguardentes de cana brasileiras possam utilizar o nome cachaça. É possível obter tal certificação para todo o Brasil, mesmo com a diversidade cultural e geográfica do País?

Maria - É possível. A gente vai tentar provar a importância que a cachaça tem para a cultura e a história do Brasil. Os EUA são um mercado muito forte. A definição do TTB sobre isso vai sair antes da União Européia. Se a gente conseguir, nos EUA, ser um produto típico do Brasil, já teremos caminhado 50% para chegar à Europa.

Ceará quer investir em "pousadas de charme"


Ceará quer investir em "pousadas de charme"

Agencia Folha no CE


No lugar dos grandes resorts, pequenos hotéis destinados ao turista que quer conforto e que pode pagar caro por isso. Essa é nova estratégia de investimentos turísticos do Ceará, com a construção das chamadas "boutique hotels" ou "pousadas de charme". Por enquanto, só há uma dessas "boutique hotels" construída no Ceará, na praia de Flecheiras, em Trairi (a 120 km de Fortaleza). Para construir outras, o governo do Estado anunciou, na semana passada, uma linha de crédito de R$ 100 milhões, em que inclui descontos e abatimentos na amortização das dívidas dos interessados. A idéia de investir em pequenos hotéis de luxo difere bastante do que tem acontecido no Nordeste, onde a prioridade são os grandes resorts.

No Ceará mesmo, até o ano passado, o discurso de investimentos turísticos também era esse. Mas decisões judiciais, a partir de ações do Ministério Público Federal, têm emperrado a maioria dos grandes empreendimentos. São ao menos cinco resorts pelo litoral cearense que estão parados, seja por infrações contra o meio ambiente, seja por disputas em terras indígenas.

"Limite" - "Entendemos que os resorts são necessários, mas há um limite", disse o secretário de Turismo do Ceará, Bismark Maia. "O turista que sai lá dos Jardins [bairro de classe alta e média alta em São Paulo] quer ambientes mais personalizados, quer ter a chance de conviver com os habitantes locais, ao mesmo tempo que tem todo o conforto de casa. Isso é muito mais charmoso." A estratégia do incentivo às "boutique hotels" visa atrair os turistas mais ricos e que gastam mais, mas, segundo o governo cearense, também espera-se que tenha o efeito de afastar os que procuram só o turismo sexual, grande parte dos estrangeiros que chegam a Fortaleza. "Queremos fazer do Ceará um lugar charmoso e, com essa requalificação, não haverá mais espaço para o turismo sexual, que só deprecia nosso destino", disse o secretário Maia. Como as butiques de roupas e acessórios, a "boutique hotel" ou "pousada de charme" é um tipo de hospedagem de luxo e para poucos. Para ganhar esse título, o lugar tem de manter aspectos como o artesanato local, mas acrescentando equipamentos sofisticados, como sauna, piscinas individuais, massagistas, culinária internacional e atendimento personalizado. "Tem de chamar o hóspede pelo nome, o que é impraticável num ambiente com cem, 200 quartos", disse Erich Steffen, 61, dono da única "boutique hotel" cearense. O turista que é alvo dessa nova estratégia do governo cearense está longe do perfil médio dos que visitam o Estado. Segundo um levantamento feito pela Secretaria de Turismo, entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano, período de alta estação, um turista hospedado em hotéis ou pousadas gastou entre R$ 136,06 e R$ 182,14 por dia, em média. Já entre os que não ficaram em hospedagens formais, mas na casa de amigos ou em residências alugadas, o valor médio diário ficou entre R$ 71,52 e R$ 85,15. Para esse levantamento, foram entrevistados 4.064 turistas, 873 deles estrangeiros.

UniverCidade e Fundação Cesgranrio realizam pesquisa sobre impactos do turismo

Mercado & Eventos


A Escola de Turismo e Hotelaria da UniverCidade e a Fundação Cesgranrio, com o apoio da Planet Work, realizaram de 18 a 26 de abril uma pesquisa com 1.500 cariocas para avaliar o conhecimento dos mesmos sobre o potencial turístico do Rio, seus hábitos de consumo turístico e seus anseios de viagem.

Dos entrevistados, 58% eram do sexo feminino e 42% masculino. Onde 35% moram na Zona Norte, 40% Zona Sul e 25% Zona Oeste. Entre o grau de instrução, 30% possuem o Ensino Fundamental, 45% o Ensino Médio e 25% Ensino Superior. No quesito "Conhecimento do potencial Turístico da Cidade", 50% não conhece o Pão de Açúcar, 40% não conhece o Corcovado, 30% não conhece o Jardim Botânico, 25% não conhece a Passarela do Samba, 80% conhece as praias do Rio, 75% conhece a Quinta da Boa Vista, 60% conhece a Floresta da Tijuca, e 45% conhece o Maracanã.

Em relação ao hábito de viajar, 65% já viajou e 35% nunca viajou, onde os locais visitados foram 50% outros municípios do estado, 20% outros estados do Brasil e 20% outros países. Já em relação ao sonho de consumo, 45% fazer um cruzeiro, 30% viajar para os EUA, 20% viajar para a Europa e 5% viajar para a Argentina. A pesquisa foi desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas e Estudos do Turismo da UniverCidade (Ipetur), contou com o apoio de 30 alunos dos cursos de Turismo e Hotelaria e foi coordenada pelos professores Bayard Boiteux e Mauricio Werner. A pesquisa faz parte do projeto Rio Nota Dez, criado pela UniverCidade e a Prefeitura do Rio, através da Secretaria de Turismo, para identificar características de consumo turístico do carioca, pontos positivos e negativos do Rio e sugestões para o seu aprimoramento.

Tráfego aéreo global continua diminuindo


- IATA anuncia relatório sobre desaquecimento no setor

Brasilturis Jornal

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, em inglês) anunciou hoje, dia 2, os dados do tráfego internacional do mês de março. Comparando com o mesmo mês do ano passado, a demanda de passageiros aumentou 5,8% e a ocupação em cerca de 77,7%. O tráfego de carga cresceu 3,2%.

No entanto, o crescimento no número de passageiros no mês de março foi distorcido pelo feriado de páscoa. Desconsiderando a distorção, o crescimento real foi de 4%. A diminuição no crescimento da demanda continua a ser sentida pela indústria. Ela começou em dezembro de 2007, quando as companhias aéreas começaram a sentir a crise do crédito nos Estados Unidos.

A ocupação internacional nos vôos também apresenta dados distorcidos. Se descontarmos a páscoa, a ocupação será de 76,1%. Embora inda esteja alta, ela está 1,7% mais baixa que o mesmo mês no ano passado. As previsões para o outono no hemisfério norte (em meados de setembro) são de diminuição na demanda de passageiros acontecendo antes que as companhias aéreas possam diminuir sua capacidade. "O tráfego e ocupação só contam parte da história. Os preços dos combustíveis estão astronômicos e o crescimento econômico do mundo está diminuindo. A sorte da indústria deu uma enorme virada para pior", disse o diretor geral da IATA, Giovanni Bisignani. Na América Latina, o trânsito de passageiros continua a se recuperar, ajudado pela melhoras econômicas da região. Os números apontam crescimento de 19,7%, bem melhor que o crescimento de 0,5% registrado ano passado. "Na face das mudanças dramáticas na economia global, a consolidação é crítica. A proposta de fusão dos Estados Unidos é boa notícia, mas não farão sentido se forem só domésticas. Esta é uma indústria global que precisa ser gerida como um negócio global", concluiu