O profissional hoteleiro num mundo globalizado (Por Roberta Sogayar*)
Artigo publicado no Hôtelier News - 09-05-08
O mundo globalizado e suas práticas sempre me impressionaram devido à velocidade das transformações nos mais diversos campos. Mudanças de comportamentos, hábitos de consumo, processos de internalização e terceirização de serviços, cadeias de distribuição globais, entre outros desdobramentos que se tornam cada vez mais comuns.
Dentre todas essas mudanças, um dos campos que mais me chama a atenção é a formação (e a desinformação) do profissional da área de hospitalidade. A formação dos alunos no segmento da hospitalidade no Brasil vem se especializando cada vez mais, trazendo as melhores práticas dos quatro cantos do mundo.
Muitas universidades brasileiras formam parcerias com instituições de ensino de outros países, possibilitando intercâmbios culturais atraentes do ponto de vista técnico e cultural.
Entretanto, muitos alunos deste segmento parecem não estar situados no novo perfil profissional que o mundo globalizado requer. O despreparo é tamanho que, quando se deparam com leituras em inglês, por exemplo, brandem a revoltosa contestação de estarem em uma faculdade brasileira, e que, portanto as leituras deveriam ser no idioma local, não revelando a real causa de sua revolta, que é a incapacidade de se comunicar em uma língua estrangeira. A necessidade de sociabilização e aceitação de novas culturas também lhes provocam medo, insegurança e falta de informação.
Portanto indago: o que o aluno brasileiro espera de uma formação superior nas áreas de turismo e hospitalidade? Felizmente, o estigma da facilidade de formação no setor é passado, visto que as melhores universidades brasileiras se equiparam na formação técnica às melhores universidades do mundo e, sendo assim, o aluno inicia seu curso com uma clara visão de seu campo de trabalho e áreas de estudo.
Entretanto, os alunos, apesar de estarem sintonizados com as mais diversas tecnologias, ainda não estão preparados para serem um profissional de atuação global.
Artigo publicado no Hôtelier News - 09-05-08
O mundo globalizado e suas práticas sempre me impressionaram devido à velocidade das transformações nos mais diversos campos. Mudanças de comportamentos, hábitos de consumo, processos de internalização e terceirização de serviços, cadeias de distribuição globais, entre outros desdobramentos que se tornam cada vez mais comuns.
Dentre todas essas mudanças, um dos campos que mais me chama a atenção é a formação (e a desinformação) do profissional da área de hospitalidade. A formação dos alunos no segmento da hospitalidade no Brasil vem se especializando cada vez mais, trazendo as melhores práticas dos quatro cantos do mundo.
Muitas universidades brasileiras formam parcerias com instituições de ensino de outros países, possibilitando intercâmbios culturais atraentes do ponto de vista técnico e cultural.
Entretanto, muitos alunos deste segmento parecem não estar situados no novo perfil profissional que o mundo globalizado requer. O despreparo é tamanho que, quando se deparam com leituras em inglês, por exemplo, brandem a revoltosa contestação de estarem em uma faculdade brasileira, e que, portanto as leituras deveriam ser no idioma local, não revelando a real causa de sua revolta, que é a incapacidade de se comunicar em uma língua estrangeira. A necessidade de sociabilização e aceitação de novas culturas também lhes provocam medo, insegurança e falta de informação.
Portanto indago: o que o aluno brasileiro espera de uma formação superior nas áreas de turismo e hospitalidade? Felizmente, o estigma da facilidade de formação no setor é passado, visto que as melhores universidades brasileiras se equiparam na formação técnica às melhores universidades do mundo e, sendo assim, o aluno inicia seu curso com uma clara visão de seu campo de trabalho e áreas de estudo.
Entretanto, os alunos, apesar de estarem sintonizados com as mais diversas tecnologias, ainda não estão preparados para serem um profissional de atuação global.
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