O relatório é feito pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) a partir de 11.381 exames médicos realizado em escolas públicas da cidade de São Paulo. É a mais abrangente investigação já feita na área da saúde escolar e serve como retrato do que acontece em todo o país.
Encontraram doenças em 70% daquela amostra, necessitando atendimento de cardiologistas, fonoaudiólogos, oftalmologistas, entre outros.
Apesar disso, as equipes da Universidade Federal de São Paulo notaram a falta de pediatras em postos de saúde, dificultando o encaminhamento.
Fôssemos uma nação civilizada em que se valorizasse o capital humano, o relatório iria provocar escândalo em toda a nação. Quantas coisas podem ser mais absurdas do que crianças que não aprendem pela falta de óculos ou porque não ouvem direito?
Gilberto Dimenstein, 48, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às terças-feiras. E-mail: palavradoleitor@uol.com.br |
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