sexta-feira, 9 de março de 2007

Vereador propõe feriado na visita do Papa

Projeto de lei prevê dia livre sempre que o Papa realizar cerimônias públicas.



Autor também elaborou decreto que dá título de cidadão paulistano a Bento XVI.



Um projeto de lei que está em tramitação na Câmara de São Paulo desde o início deste mês prevê que seja decretado feriado em São Paulo toda vez que o Papa Bento XVI realizar atividade pública na cidade. O autor do projeto é o vereador Domingos Dissei (PFL), que espera ainda poder entregar para o pontífice o título de cidadão paulistano.



O vereador, que é católico, garante que não deve ter problemas com nenhuma bancada da Câmara para aprovar o projeto. Afirma até mesmo que o prefeito Gilberto Kassab (PFL) vê com bons olhos a sugestão. O presidente da Câmara, Antonio Carlos Rodrigues (PR), informou por meio de sua assessoria de imprensa que não vê obstáculos para aprovação do projeto e que o feriado é uma conseqüência natural da visita.



Ainda não foi definida a data de votação do projeto, mas se aprovado no plenário, o feriado deve ser aplicado apenas na sexta-feira, 11 de maio, quando está prevista a realização de uma missa campal no Aeroporto do Campo de Marte, na Zona Norte. A expectativa dos organizadores do evento é de que cerca de 2 milhões de fiéis participem da celebração. De acordo com o vereador, o feriado não seria aplicado aos demais dias da visita porque as atividades previstas envolvem menor quantidade de público.



/>

Segundo Dissei, há duas justificativas para o projeto. Ele afirma que o feriado vai facilitar o trabalho da administração municipal nas adequações no trânsito e outras rotinas da cidade para receber o pontífice. "Quando se espera mais de um milhão e meio, simplesmente a cidade vira de ponta-cabeça", afirma. Além disso, Dissei afirma que há a necessidade de facilitar a participação de fiéis e prestar uma homenagem ao Papa.



Um projeto mais audacioso de Dissei é conseguir a realização de uma sessão solene da Câmara para entregar o título de cidadão paulistano ao Papa, aprovado em 30 de novembro de 2005. Na agenda provisória divulgada pela organização da visita, não está prevista nenhuma visita à Câmara. Mas o decreto que concede o título prevê alternativas para a entrega do título. O Núncio Apostólico ou outra pessoa indicada pelo Papa pode receber a homenagem.



Nenhum comentário: