DESPESAS
O evento, para o qual é esperado o papa Bento XVI, deve ter um gasto de US$ 1,2 milhão e pode ser viabilizado com doações. Um grupo de cavaleiros percorrerá o trajeto entre Brasília e Aparecida, pretendendo chegar na visita do papa
Simone Menocchi
da Agência Estado
02/02/2007 02:02
A Igreja Católica vai pedir ajuda financeira às empresas brasileiras para realizar, em maio, a 5ª Conferência Geral dos Bispos da América Latina e Caribe. O evento, a ser aberto pelo pelo papa Bento XVI em Aparecida (SP), vai durar 20 dias e deve ter um gasto de US$ 1,2 milhão. Ontem, numa reunião de trabalho no Santuário Nacional, representantes de 16 comissões decidiram que o maior desafio, além da própria organização, será a busca de recursos.
"Esta é a principal dificuldade. Metade deste custo é com estadia e permanência de 300 religiosos em Aparecida neste período", segundo informou o monsenhor Sidney Fones, secretário executivo do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam). Das despesas, cerca de US$ 400 mil serão destinados aos sistemas de comunicação.
A conferência vai reunir 300 participantes de 22 países. "Se for necessário, vou recorrer novamente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que tem nos ajudado, nos colocando em contato com as empresas", confirmou dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida.
Foi por meio de Paulo Skaff, presidente da Fiesp, que a Arquidiocese de Aparecida conseguiu recursos e materiais para reformar o Seminário Bom Jesus, local onde vai se hospedar o papa. A revitalização custou cerca de R$ 5 milhões.
Um grupo de amigos da região de Jundiaí (SP), profissionais liberais e pequenos empresários, vai percorrer de cavalo 1.500 quilômetros entre Brasília, no Planalto Central, e o Santuário de Aparecida, no vale do Paraíba. Os Romeiros da Paz, como se denominam, pretendem dar a largada no final de março e chegar ao destino entre os dias 8 e 11 de maio, coincidindo com a visita de Bento XVI.
A cavalgada de cerca de 40 dias será um preparativo para o projeto Caminhos do Brasil, um desafio ainda maior. Os seis cavaleiros pretendem cruzar o País de Norte a Sul para resgatar uma tradição secular dos romeiros e do tropeirismo.
"Depois da primeira viagem, pretendemos cavalgar 18 mil quilômetros, seguindo rumo ao norte, em direção ao monte Caburaí, em Roraima, e dali para o arroio Chuí, no Rio Grande do Sul", contou Marco Aurélio Chrispim, coordenador do grupo. São estes os pontos extremos do território brasileiro. (das agências de notícias)
O evento, para o qual é esperado o papa Bento XVI, deve ter um gasto de US$ 1,2 milhão e pode ser viabilizado com doações. Um grupo de cavaleiros percorrerá o trajeto entre Brasília e Aparecida, pretendendo chegar na visita do papa
Simone Menocchi
da Agência Estado
02/02/2007 02:02
A Igreja Católica vai pedir ajuda financeira às empresas brasileiras para realizar, em maio, a 5ª Conferência Geral dos Bispos da América Latina e Caribe. O evento, a ser aberto pelo pelo papa Bento XVI em Aparecida (SP), vai durar 20 dias e deve ter um gasto de US$ 1,2 milhão. Ontem, numa reunião de trabalho no Santuário Nacional, representantes de 16 comissões decidiram que o maior desafio, além da própria organização, será a busca de recursos.
"Esta é a principal dificuldade. Metade deste custo é com estadia e permanência de 300 religiosos em Aparecida neste período", segundo informou o monsenhor Sidney Fones, secretário executivo do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam). Das despesas, cerca de US$ 400 mil serão destinados aos sistemas de comunicação.
A conferência vai reunir 300 participantes de 22 países. "Se for necessário, vou recorrer novamente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que tem nos ajudado, nos colocando em contato com as empresas", confirmou dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida.
Foi por meio de Paulo Skaff, presidente da Fiesp, que a Arquidiocese de Aparecida conseguiu recursos e materiais para reformar o Seminário Bom Jesus, local onde vai se hospedar o papa. A revitalização custou cerca de R$ 5 milhões.
Um grupo de amigos da região de Jundiaí (SP), profissionais liberais e pequenos empresários, vai percorrer de cavalo 1.500 quilômetros entre Brasília, no Planalto Central, e o Santuário de Aparecida, no vale do Paraíba. Os Romeiros da Paz, como se denominam, pretendem dar a largada no final de março e chegar ao destino entre os dias 8 e 11 de maio, coincidindo com a visita de Bento XVI.
A cavalgada de cerca de 40 dias será um preparativo para o projeto Caminhos do Brasil, um desafio ainda maior. Os seis cavaleiros pretendem cruzar o País de Norte a Sul para resgatar uma tradição secular dos romeiros e do tropeirismo.
"Depois da primeira viagem, pretendemos cavalgar 18 mil quilômetros, seguindo rumo ao norte, em direção ao monte Caburaí, em Roraima, e dali para o arroio Chuí, no Rio Grande do Sul", contou Marco Aurélio Chrispim, coordenador do grupo. São estes os pontos extremos do território brasileiro. (das agências de notícias)
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