A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anuncia que notificou 175 aeródromos brasileiros de pequeno e médio porte para que corrijam seus procedimentos de segurança, tanto no aspecto de prevenção contra atos ilícitos, quanto no que se refere à segurança operacional. Cerca de 75% destes aeródromos são administrados por estados e prefeituras e muitos têm dificuldades para fazer as correções exigidas pela legislação. Em função disso, a Anac irá propor um grupo de trabalho com parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para estudar formas de viabilizar e agilizar o atendimento das normas de segurança nos aeródromos.
Alexandre Gomes de Barros, diretor da Anac, avalia que em diversas cidades do Brasil, o transporte aéreo é a principal via de acesso ao local e o fechamento de um aeródromo traz sérias conseqüências para a população. "A Anac está preocupada com isso. Estamos levando esse problema ao Congresso porque acreditamos que os deputados e senadores terão mecanismos para mobilizar e auxiliar as prefeituras e governos estaduais", disse.
Do total de 175 localidades, 66 recebem vôos regulares, dos quais 48 (73%), são administrados por municípios ou estados. Nos outros 109 há somente operações de aviação geral, como aeronaves particulares, táxi-aéreo e aviação agrícola e 77% deles estão sob a responsabilidade de governos estaduais ou municipais.
A maior incidência de problemas em aeródromos com vôos regulares ocorre na região Norte (31 localidades). Em seguida, estão as regiões Sudeste (12), Sul (11), Centro-Oeste (10) e Nordeste (2). Já em relação à aviação geral, as falhas estão concentradas na região Sul (49 localidades), seguida pelo Nordeste (26), Norte (15), Sudeste (14) e Centro-Oeste (5). fonte: Mercado & Eventos |
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